Matias Evarde confirma que pensa em reeleição e ressalta que verba para asfaltar rua na Aliança foi sua grande conquista durante o mandato

Matias Evarde confirma que pensa em reeleição e ressalta que verba para asfaltar rua na Aliança foi sua grande conquista durante o mandato

Iniciamos em julho uma série especial de entrevistas com os vereadores de Mirandópolis para fazer um balanço do trabalho realizado na câmara nesses quase quatro anos de mandato. O critério utilizado para escolha foi ordem alfabética, sendo assim o quinto entrevistado é Matias do Santos Evarde, que tem 44 anos e é filiado ao partido Podemos.

Como avalia seu trabalho de vereança nesses quase quatro anos?

Meu trabalho nesse período foi de cumprir o papel de vereador. Enxergo muita dificuldade na conexão do executivo com o legislativo. Fiz meu papel de vereador, mas não foi da maneira que esperava. Não tinha experiência política e nem passava pela minha cabeça ser candidato. Entrei de última hora em 2016, como sempre ajudava o deputado Guilherme Mussi, peguei amizade com o Marcos Iarossi. Daí filiei na época ao PMDB (hoje é MDB) e quando chegou perto da eleição o Marcão e o Carlos José falaram que teria que sair candidato.

Qual conquista acredita ter feito ao longo desses anos que contribuiu para o desenvolvimento da cidade?

Tem uma recente que foi a emenda de R$ 180 mil do deputado Olim que consegui junto com o Luciano Bersani. Pedi a emenda como pavimentação, mas montaram o processo como recape. Na época falei com o Dr. Carlos Weverton que estava como prefeito interino porque tinha o sonho de fazer o asfalto na rua Issamu Yuba, na Primeira Aliança. Ele inverteu com um outro recurso e conseguimos iniciar essa obra. Já está sendo feito a guia de sarjeta e com isso o sonho será realizado. Ficará marcado para o resto da minha vida.

Fazendo uma “auto-crítica”: O que ficou faltando fazer?

Acho que ficou faltando uma ligação mais firme do executivo com legislativo. Se tivesse uma união não teriam acontecido algumas coisas.

Mas como vereador, não ficou faltando nada?

Nada me incomoda, não vejo nenhuma auto-crítica.

Você foi autor do pedido de cassação da prefeita Regina por infração na questão da reforma da praça central. Você acredita que ela cometeu alguma ilegalidade? 

A Regina não cometeu nenhuma ilegalidade, mas acredito que ela foi mal assessorada, sendo o erro da engenheira, mas como ela é o executivo acreditava que teria que ter averiguado. Mas não tenho nada contra ela, faltou ela fiscalizar, infelizmente sobrou para ela por ser prefeita na época.

O momento atual na Câmara de vereadores está bem tumultuado. Isso atrapalha de alguma maneira o trabalho de vocês?

Isso é ruim, em final de mandato estar acontecendo ações como a do Abe e do Bersani é muito triste. É uma intriga pessoal entre os dois, vamos aguardar para tomar as decisões necessárias.

Como avalia o trabalho do prefeito Everton Sodario?

Não dá para dar uma avaliação legal porque ele não teve o mandato de quatro anos. Ele pegou com um ano e por isso é pouco tempo. Ele pegou muitos recursos ganhos, apenas deu continuidade em muitas coisas. Por exemplo, esse asfalto que vai sair na Primeira Aliança é um recurso que estava pronto, assim como tantos outros. Não tem como avaliar nesse curto período, não tenho nem o que falar. O problema é que ele se torna uma pessoa polêmica, nada contra ele, mas as vezes precisa agir com a verdade em certas situações.

Tem algum ponto específico para exemplificar?

Tenho sim! Por exemplo, o muro do cemitério da Primeira Aliança. Isso foi indicação minha, na época pedi para o prefeito interino Carlos Weverton fazer o muro porque era uma coisa que ninguém tinha feito. Ele levou engenheiro, fez projeto e no meio tempo acabou o mandato dele. O Sodario deu continuidade, mas não ficou claro pelos comentários. Nada contra ele, mas seria bonito ele falar que foi continuidade e dar parabéns ao ex-prefeito Carlos Weverton.

Pensa em reeleição?

Estou em dúvida, sinceramente. É complicado, temos uma visão e muitas vezes não é aquilo que a gente pensa. Mas acredito que vou tentar mais uma.

Essa última frase indica que você vai tentar novamente uma cadeira. É isso mesmo?

Acho que vou mais uma sim.


                       
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