‘O Kumon incentiva a pessoa a ter autonomia nos estudos’, explica Yves Oda, proprietário da unidade Mirandópolis

‘O Kumon incentiva a pessoa a ter autonomia nos estudos’, explica Yves Oda, proprietário da unidade Mirandópolis

Conversamos com Yves Oda, proprietário do Kumon Mirandópolis que está comemorando seu primeiro aniversário sob seu comando. Com uma metodologia que visa incentivar as pessoas a ter autonomia nos estudos, buscando fortalecer o potencial de aprendizado de cada um, os resultados do Kumon têm crescido cada vez mais em matérias como matemática, português e inglês. Confira abaixo a entrevista completa.

Nasceu e cresceu aonde?
Sou nascido em Mirandópolis, no ano de 1981. Sou filho de Luiz Sigueo Oda e Kazue Oda. Tenho uma irmã, a Karen. Sou casado com a Elaine e tenho um filho, o Leonardo. Tive uma infância muito tranquila, sempre brincando na rua e na casa de amigos.

Como foi sua formação escolar?
Aqui em Mirandópolis estudei no Dr. Edgar e na escola 14 de Agosto / Objetivo, depois fiz dois anos de Engenharia na Unesp, mas acabei trancado a faculdade porque fui trabalhar no Japão. Fiquei dez anos morando fora, depois quando voltei fiz faculdade de Matemática, em Adamantina.

Quando conheceu o método Kumon?
Tinha por volta de dez anos, na época quem liderava o Kumon em Mirandópolis era a Dona Marlene Orsi. Sempre fui um aluno que gostava de matemática, mas sem dúvida os dois anos que fiz de Kumon na infância me ajudaram a deslanchar em várias questões além da matemática.

Como funciona o Kumon?
O método foi criado no Japão, em 1954, pelo professor de matemática Toru Kumon. Ele queria ajudar seu filho a ganhar independência, com isso criou seu próprio material didático e método de estudo. Elaborou exercícios de cálculo em folhas soltas de papel e combinou-as com um método de autoestudo que permitiu ao filho avançar sozinho. É uma metodologia que incentiva a pessoa a ter autonomia nos estudos, buscando fortalecer o potencial de aprendizado de cada um. Temos um processo de aprendizagem planejado e individualizado não apenas em matemática, mas também em Português e Inglês.

Na prática como funciona?
Inicialmente é feito um teste diagnostico para ver qual o nível que o aluno vai ser direcionado dentro do Kumon. Com isso fornecemos materiais para serem feitas tarefas diariamente, sendo que é necessário o aluno anotar o tempo em que realizou cada uma. O conteúdo que cada aluno estuda não tem relação com sua idade ou série escolar. Eles começam o estudo por um nível que muitas vezes é inferior ao nível que estão estudando na escola. Em pouco tempo, por meio do estudo no ponto ideal, alcançam o nível da série escolar e, em seguida, avançam para conteúdos além dos quais estudam na escola. Depois de avançar dois ou três anos além da série escolar, eles melhoram a capacidade acadêmica.

Como é feita a orientação da tarefa?
Recebemos os alunos duas vezes por semana, temos orientadores que sabem exatamente quais foram os progressos, dificuldades, êxitos e pontos que merecem atenção de cada aluno individualmente. Isso serve para direcionar os estudos em casa e as próximas tarefas e lições realizadas na unidade. Estamos espaçando os horários dos alunos por conta da pandemia, mas funcionamos em horário comercial na rua Gentil Moreira, 80. Além disso, muitos alunos estão preferindo conversar de forma online, demos essa opção porque alguns preferem não sair de casa.

Atendem todas as idades?
Sim, tenho aluno com quatro anos de idade, assim como temos com 70 anos. O método Kumon não se prende à idade ou ano escolar. Cada aluno estuda no ponto mais adequado à sua capacidade. Isso é possível porque os alunos estudam lendo, pensando, resolvendo o material com as próprias forças, avançando por meio do estudo autodidata. Vale destacar que temos entre nossos alunos pessoas com autismo e com síndrome de down, ou seja, o material oferece essa facilidade na aprendizagem.

Equipe é formada por Priscila Nishizaki, Vanessa Bressane, Yves Oda e Elaine Oda

                       
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