Aulas presenciais nas escolas municipais devem voltar em 1º de março; na rede estadual começa em fevereiro

Aulas presenciais nas escolas municipais devem voltar em 1º de março; na rede estadual começa em fevereiro

O prefeito de Mirandópolis Everton Sodario comunicou via rede social que as aulas presenciais nas escolas municipais retornarão no dia 1°de março, sendo que será necessário respeitar 50% de capacidade no local. Como será intercalado, o aluno que ficar em casa precisa acompanhar a aula de forma online.

“As escolas precisam ser reabertas. Em reunião entre gabinete, saúde e educação definimos que as aulas presenciais na rede municipal de ensino de Mirandópolis irão retornar dia 1° de março. Nossas crianças precisam voltar para as escolas e estamos prontos para o retorno”, disse Sodario. Vale ressaltar que a rede municipal irá retornar as aulas em fevereiro, sendo que nesse primeiro mês todos ficarão no formato online.

Segundo o prefeito, as escolas particulares também estão autorizadas a voltar às aulas. “Elas precisam apresentar um plano de retorno e também serão limitadas a 50% de presença física, sendo que os demais alunos irão acompanhar de casa no dia que não for na escola”, ressalta.

Sodario fez um alerta, já que o plano sobre a volta presencial das aulas pode modificar porque será realizada uma reunião final para ver a real situação do município. “Se uma semana antes das voltas às aulas tivermos aumento da pandemia, vamos suspender esse retorno, está previsto no decreto”, finaliza.

ESCOLAS DO ESTADO

O secretário Estadual da Educação Rossieli Soares homologou a deliberação do Conselho Estadual da Educação sobre o retorno das aulas presenciais no Estado de São Paulo. As orientações foram publicadas na edição de sábado (16) do Diário Oficial.

”Queremos as escolas abertas com todo o protocolo para evitar contaminações. Sabemos que nas escolas o risco de contaminação é baixo, fato comprovado quando nosso monitoramento aponta para nenhuma transmissão dentro do ambiente escolar desde o retorno opcional das atividades em setembro passado”, destaca o secretário Rossieli Soares.  

No texto, o Conselho delibera sobre a organização dos calendários escolares e a frequência presencial dos alunos. A carga horária mínima anual obrigatória será de 800 horas para o ensino fundamental e médio, sendo no mínimo 1/3 dessas horas realizadas de forma presencial. As demais horas podem ser cumpridas remotamente, mediadas ou não por tecnologia. Alunos incluídos em grupos de risco poderão, mediante atestado médico, realizar seu processo de ensino/aprendizagem exclusivamente por meios remotos. 

Presencialmente ou de forma remota, a frequência mínima dos alunos nas aulas deve ser de pelo menos 75%. 

O calendário para a volta às aulas na rede estadual começa no dia 1º de fevereiro e o retorno ocorrerá de forma regionalizada, de acordo com os Departamentos Regionais da Saúde, obedecendo aos critérios de segurança estabelecidos pelo Centro de Contingência do Coronavírus. 

Nas duas primeiras semanas, as escolas receberão até 35% de sua capacidade de alunos por dia. Após esse período, se uma área estiver nas fases vermelha ou laranja do Plano São Paulo, as escolas da educação básica, que atendem alunos da educação infantil até o ensino médio, poderão receber diariamente até 35% dos alunos matriculados. Na fase amarela, elas ficam autorizadas a atender até 70% dos estudantes; e na fase verde, até 100%. Os protocolos sanitários devem ser cumpridos em todas as fases.  

Já as instituições de ensino superior poderão funcionar na fase amarela com até 35% das matrículas, e na fase verde, com até 70%. Nas etapas vermelha e laranja, elas não estão autorizadas a funcionar. Cursos superiores específicos da área médica têm o retorno presencial autorizado em todas as fases do Plano. 

Para a retomada, a Seduc-SP adquiriu e distribuiu uma série de insumos destinados tanto aos estudantes quanto aos servidores, como 12 milhões de máscaras de tecido, mais de 440 mil face shields (protetor facial de acrílico), 10.740 termômetros a laser, 10 mil totens de álcool em gel, 221 mil litros de sabonete líquido, 78 milhões de copos descartáveis, 112 mil litros de álcool em gel, 100 milhões de rolos de papel toalha e 1,8 milhão de rolos de papel higiênico.


                       
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