Rádio, futebol e família, as paixões de Rubens Batata

Rádio, futebol e família, as paixões de Rubens Batata

Rubens Gonçalves da Silva, conhecido popularmente como Batata, nasceu em Mirandópolis, em 1961. Cresceu em uma casa com outros oito irmãos, muito unidos e religiosos, como ele mesmo define ao ser questionado sobre sua infância e juventude. O amor pelo esporte surgiu no Kaikan, já que por morar próximo vivia brincando no campo de futebol. Começou a trabalhar cedo e encontrou no rádio uma paixão pelo jornalismo esportivo. Confira abaixo alguns depoimentos sobre sua trajetória pessoal e profissional.

ESTUDO E TRABALHO

“Estudei no Sesi e Noêmia, mas com 13 anos já comecei a trabalhar como engraxate na sapataria Rei do Lustre, do saudoso Geraldo Ferreira. Depois passei a também vender jornal na rua. Lembro até que foi em um domingo que passei no escritório Santo Antônio, para oferecer para o Sr. Hiroshi Nakamura, perguntei se ele queria engraxar e ele disse que não, daí quando estava saindo ele me chamou e questionou se queria trabalhar no escritório. Foi assim que comecei a trabalhar como office boy, foram cinco anos, até que depois decidi me aventurar em São Paulo quando terminei o colegial. Fiquei dois anos na capital, mas não me adaptei, voltei novamente para trabalhar com o Hiroshi.  E foi ele quem me ajudou a entrar no Bradesco, isso em 1981. Trabalhei lá até o começo de 1983, foi quando entrei em um concurso no antigo banco Banespa. Ali no Banespa trabalhei até em 2007, lembrando que nos anos 2000 se transformou em Santander. Atualmente tenho uma parceria com o Mano Franco, no Escritório Brasil, fazendo venda de plano de saúde da Unimed e também de seguros.”

ESPORTE EM MIRANDÓPOLIS

“Na minha infância e juventude jogava futebol de campo no estádio municipal. Tinha o técnico Dinho, o Clidão, o Dito Assuite, entre outros. Como eu era de uma família humilde precisava trabalhar, daí a dedicação maior foi na escola e trabalho, nunca consegui ter um foco pra jogar futebol. Quando jogava era ponteiro direita, um meio atacante (risos). O futebol foi isso, mais uma brincadeira, que depois me levou para o rádio. Comecei a fazer alguns trabalhos junto com o Antônio Carlos Canela, isso nos anos 90. Comecei a participar do programa Sábado do Esporte, comecei a fazer junto com ele, sendo que depois passei a fazer entrevistas, algumas ao vivo, era pauleira. E aí foi surgindo a paixão pelo rádio. Ele me ensinou muitas coisas, que hoje inclusive tenho em prática, porque é importante ter uma base e eu tive com o Carlos Canela, que figurou na Rádio Clube por mais de 40 anos. É importante lembrar também que fiz várias transmissões com o Claudinho Pascoal aqui no ginásio de esportes, no futsal, e também no estádio, principalmente no campeonato municipal. O Claudinho cresceu com esse dom do rádio, da comunicação. Uma pessoa fantástica que faz muita falta.”

ARQUIVO: Batata com amigos em uma disputa de mini-campo

RÁDIO CLUBE E MASSA FM

“Em 2010 surgiu a oportunidade de ter um programa na Rádio Clube. O Joca Maluly na época estava coordenando a rádio e perguntou para um amigo, o Rodrigo, filho do Bento Pereira, se ele conhecia alguém para fazer um programa de esportes. E ele me indicou, foi quando surgiu o programa Clube dos Esportes, que ficou bastante tempo na programação. Só parou porque entrou a Massa FM, daí acabou tirando o programa já que eles não têm algo focado só em esporte. Só que o Joca voltou a me convidar para fazer uma participação dentro do jornal Microfone Aberto, onde estou participando. Uma história interessante dentro do rádio esportivo é que cheguei a ir para Marilia.  O Deda que é um grande profissional do esporte, atualmente treinador de goleiro, me ofereceu a oportunidade de conhecer o Cassio Ricardo, um profissional que foi referência no rádio. Com isso ele começou a me chamar e participei de diversas transmissões de Campeonato Paulista e foi uma experiência fantástica.”

IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA

“Casei em 17 de janeiro de 1987, com a Cida Tortoza. Temos duas filhas e dois netos (Manuela e João Miguel). A Mariela mora aqui em Mirandópolis, já a Isabela mora em Vancouver, no Canada. A gente usa a internet para matar a saudade daquilo que é distante. Sou de uma família grande, somos em nove filhos. O mais velho infelizmente faleceu recentemente, que é o Edval. Daí tem a Ana Maria, o Roberto, a Diva, a Juvelina, o José Carlo, a Zuleica e a Rose. Sempre digo que a família é super importante na vida de todo mundo, quando você tem uma união dentro de casa, com certeza as chances da prosperar é bem maior.”

Cida, Isabela, Batata e Mariele

                       
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