Herica Rosalino: a jornada de comprometimento e inclusão na educação especial

Foto: Arquivo Pessoal

Nascida em Mirandópolis, a cidade que ela chama de lar, Herica Rosalino, 48 anos, cresceu ao lado de seus queridos pais, Joel e Maria, e dos irmãos, Leonardo e José Antônio. Sua jornada educacional culminou na conclusão do ensino médio na escola Hélio Faria, preparando-a para os desafios que viriam. Iniciando sua carreira após um breve período como auxiliar de enfermagem no Hospital Estadual, Herica descobriu sua verdadeira paixão em um campo diferente. Sua experiência como vendedora em uma loja de materiais de construção, embora duradoura, foi apenas um capítulo intermediário em sua busca por um propósito mais profundo. Determinada a seguir sua vocação, ela se matriculou no curso de pedagogia na Uniesp, um marco significativo que moldaria sua trajetória. A busca incessante por aprimoramento a levou à educação especial, um espaço onde seu compromisso, amor e dedicação convergem para o bem-estar e desenvolvimento de seus alunos. Para Herica, cada passo adiante, cada conquista, representa um marco importante em sua jornada, onde os vínculos entre conhecimento técnico e o cuidado com o crescimento individual se destacam. Assim, a educação especial, em sua visão, transcende a mera profissão; é a manifestação de um compromisso profundo, da empatia genuína e do constante esforço para oferecer uma educação inclusiva e significativa para cada aluno.

Como foi sua infância?

Tive o privilégio de ser criada em Mirandópolis, uma cidade que considero minha terra natal. Filha de Joel e Maria, cresci ao lado de meus dois preciosos irmãos: Leonardo, que atualmente reside em Manaus, e José Antônio, que mora em Água Clara. Embora tenha nascido em Manaus, foi em Mirandópolis que vivi momentos marcantes e construí minhas primeiras lembranças afetivas. Completei meu ensino médio na escola Hélio Faria, onde adquiri conhecimento e me preparei para os desafios futuros. Sou casada com José Mário e tenho dois filhos, Elyon e Josué.

Quando começou a trabalhar?

Após concluir um curso de auxiliar de enfermagem e trabalhar brevemente no Hospital Estadual, percebi que minha verdadeira paixão estava em outro campo. Assumi então o desafio de atuar como vendedora em uma loja de materiais de construção, experiência que me acompanhou por vários anos. Entretanto, o sentimento persistente de que havia algo mais significativo para mim me impulsionou a repensar meu caminho profissional.

O que planejava?

Decidida a seguir minha vocação, ingressei no curso de pedagogia na Uniesp, o que representou um marco significativo em minha jornada educacional. A busca contínua por aprimoramento me levou a cursar uma pós-graduação em áreas da educação especial, expandindo meu conhecimento e preparando-me para desafios mais complexos. Após ser selecionada como professora de educação especial, encontrei o meu propósito na sala de aula, inicialmente na escola Ebe Aurora em Mirandópolis, onde pude aplicar minha paixão pelo ensino inclusivo. Após dois anos enriquecedores nessa escola, fui aprovada em um concurso público como professora de educação especial em Marília, consolidando assim minha trajetória profissional.

Como define a educação especial na sua vida?

Para mim, a educação especial representa muito mais do que uma área profissional; é um espaço onde o compromisso, o amor e a dedicação se unem em prol do bem-estar e desenvolvimento dos alunos. Cada passo dado nesse caminho é celebrado com entusiasmo, pois cada avanço, por menor que seja, é uma vitória significativa. Acompanhar a evolução dos alunos, seja na aquisição de novas habilidades ou no aprimoramento do comportamento, é extremamente gratificante. Apesar dos desafios que se apresentam, os momentos de alegria e realização ao presenciar o progresso e crescimento dos alunos tornam essa jornada única e enriquecedora. Assim, a educação especial não é apenas uma profissão, mas uma vocação que demanda empatia, paciência e um compromisso constante com a missão de oferecer a melhor educação possível para cada indivíduo.

Qual a sua relação com Mirandópolis?

Celebrando cinco anos de residência em Marília, carrego no coração uma gratidão imensa por todas as experiências vividas nessa cidade acolhedora. Embora inicialmente tenha sido um desafio deixar a familiaridade de Mirandópolis para mergulhar em um novo ambiente, a providência divina guiou meu caminho e me abençoou com novas oportunidades. Mesmo nutrindo um sincero afeto por Marília, Mirandópolis permanece como uma parte essencial da minha história. A cada período de férias, especialmente em julho e dezembro, dedico-me a visitar queridos parentes e amigos em minha terra natal, fortalecendo os laços afetivos que lá cultivei. Assim, Mirandópolis continuará a ocupar um espaço especial em meu coração, lembrando-me das raízes e das vivências que moldaram quem sou.