‘Minha prioridade (como vereadora) vai ser a transparência. Eu acredito em uma política honesta’, analisa Silene Pasini Pancote
Foto: Divulgação
Cabeleireira, uma das mais antigas e renomadas em Lavínia; mãe de três filhos: Ataíde Pasini Pancote (Farmacêutico), Guilherme Pasini Pancote (Veterinário) e Laís Pasini Pancote (Dentista). Casada com o empresário Ataíde Pancote há 37 anos e agora presidente do Legislativo em Lavínia. Esta é Silene Fátima Pasini Pancote, 56 anos, eleita pelo União Brasil com 135 votos na eleição passada. Filha de Lucildo Pasini e Uvilde Castelucci Pasini, nasceu em Lavínia em 1968 e após breve temporada na capital paulista, onde seu pai trabalhava, retornou para o interior em 1975 de onde nunca mais saiu. Casou-se jovem, aos 19 anos, formou sua família da qual se orgulha muito e atua na área da beleza há 29 anos, após fazer curso técnico.
O que te motivou a concorrer uma cadeira no legislativo?
A minha motivação veio da família. Meu pai foi vereador, meu tio João Pasini também, meu primo Thiago inclusive foi reeleito agora. Então, nós sempre gostamos de prestar os nossos serviços. Inclusive pretendo incentivar as próximas gerações. A minha profissão também contribuiu porque eu atendo muitas mulheres, ouço as dores da cidade. Então a minha intenção é ser ponte entre elas e o executivo.
Quais são suas prioridades na presidência da Câmara?
Minha prioridade vai ser transparência. Eu acredito numa política limpa e honesta.
Você entra na Câmara como oposição. Como pretende lidar com os opositores?
Sim. Sou oposição e o que eu quero é uma câmara transparente, ouvindo propostas, discutindo e votando os projetos de forma independente. Mas não pretendo me opor aos bons projetos para a população e sim trabalharmos juntos em prol da coletividade.
A população elegeu três mulheres para o legislativo. Isso mostra uma busca por maior representatividade feminina. Quais bandeiras você pretende levantar em prol das mulheres?
Somos mulheres simples, mas somos detalhistas, observadoras, sensíveis, acredito que até mais acessíveis. Então, não digo que somos melhores (não sou feminista), mas digo que podemos mostrar um outro lado. Queremos dar atenção maior às questões psicológicas, às mães com filhos laudados, enfim, tudo que afeta nossas mulheres no dia a dia.
Você se candidatou pela primeira vez e foi eleita com número expressivo. A que você atribui essa vitória?
A minha família que me ajudou bastante e as amizades que fiz ao longo dos 29 anos no salão, elas me conhecem bem. E eu digo que a gente é meio psicóloga, a gente ouve muito as clientes e cria essa intimidade, essa confiança. Eu acredito que elas esperavam que eu me candidatasse para que fosse feito isso que me propus, ser essa ponte. Então atribuo a vitória a esses fatores e agradeço a cada um que depositou sua confiança em mim.