Matheus Milan: a promessa do handebol de Mirandópolis rumo ao Super Paulistão jogando pelo Osasco

Foto: Divulgação
Em uma cidade onde o handebol ainda está se firmando, Matheus Milan de Souza Fernandez, de 16 anos, desponta como uma jovem promessa do esporte. Nascido e criado em Mirandópolis, Matheus compartilha sua trajetória esportiva e revela como a dedicação e o apoio familiar foram cruciais para transformar sua paixão pela prática em um sonho. Desde os primeiros passos no futsal até a recente contratação para jogar no time de Osasco, sua história é inspiradora e destaca a importância do incentivo ao esporte nas escolas e comunidades. Confira a entrevista completa.
Onde nasceu e cresceu?
Nasci em Mirandópolis e cresci aqui mesmo. Minha infância foi marcada por muitas brincadeiras na rua e pela convivência com amigos e família.
Sempre estudou em Mirandópolis?
Sim, sempre estudei em Mirandópolis. Passei por algumas escolas da cidade, começando pelo Catavento, depois fui para a Escola 14 de Agosto e, por último, estudei no Colégio Dinâmico. Cada uma dessas instituições teve um papel importante na minha formação, tanto acadêmica quanto pessoal.
Como o esporte entrou na sua vida?
O esporte entrou na minha vida principalmente por causa da minha mãe e do meu pai, que sempre me incentivaram a praticar atividades físicas. Comecei jogando futsal, o que me fez apaixonar ainda mais pelo esporte. Depois, ingressei no jiu-jitsu, e em 2022, durante as aulas de educação física na escola, conheci o handebol, que rapidamente se tornou minha grande paixão.

O handebol foi amor à primeira vista?
Quando comecei a jogar handebol, me senti completamente à vontade e me encontrei no esporte. Minha mãe já havia jogado, então eu sabia um pouco sobre as regras e a dinâmica, mas foi ao treinar que percebi que realmente gostaria de continuar.
A falta de incentivo neste esporte, atrapalha?
Na cidade, o único lugar onde dava para treinar handebol era no CAM, mas o professor convidou eu e alguns colegas para participar do time de Castilho. Nós começamos a competir e, com o apoio da escola, conseguimos treinar regularmente, participando dos Jogos Escolares do Estado de São Paulo (JEESP), onde alcançamos a fase estadual em duas ocasiões.
Em que momento você entendeu que gostaria de seguir jogando handebol?
Eu percebi que queria seguir jogando handebol quando comecei a ter um bom desempenho nas partidas. Isso me fez pensar: “Por que não tentar algo mais?” Foi então que decidi me dedicar e fazer testes para ver se conseguiria integrar outros times fora da escola.

Você vai jogar no Osasco?
Sim, estou prestes a jogar em Osasco. Embora ainda não saiba todas as competições que iremos participar, tenho certeza de que o Super Paulistão está no nosso calendário, o que é equivalente ao Campeonato Paulista de Futebol. Minhas expectativas são altas: quero aprender o máximo possível e, quem sabe, conquistar um título.
Quer deixar algum recado?
Acredito que seria importante mencionar a necessidade de mais apoio do município em relação a esportes como o handebol, que ainda não têm tanta visibilidade. Esses esportes promovem disciplina, educação e saúde para crianças e adolescentes. Há muitas pessoas interessadas em praticar, mas a oferta é limitada. Mais iniciativas e incentivos poderiam abrir portas para jovens talentos na nossa cidade.