‘Temos que ter projetos, capacitação e acompanhamento diário das famílias’, diz Ana Pantaleão, presidente do Fundo Social

‘Temos que ter projetos, capacitação e acompanhamento diário das famílias’, diz Ana Pantaleão, presidente do Fundo Social

Foto: Arquivo Pessoal

Ana Carolina Almeida Pantaleão de Souza é uma funcionária pública estadual e atual presidente do Fundo Social de Solidariedade. Nascida em Mirandópolis em 7 de outubro de 1984, Ana Carolina cresceu no bairro Santa Rosa, onde viveu uma infância cercada de boas lembranças e forte união familiar. Em entrevista, ela compartilha detalhes sobre sua trajetória profissional, os desafios enfrentados ao longo de sua carreira, e a experiência de liderar o Fundo Social de Solidariedade de Mirandópolis.

Nasceu em Mirandópolis? 

Sim, nasci em Mirandópolis em outubro de 1984. Sou filha de Raimundo Souza dos Santos e Carolina Almeida dos Santos, sou a caçula da família, tenho dois irmãos mais velhos que são gêmeos, o Eder e o Eber. Minha mãe sempre foi do lar e meu pai trabalhou na antiga Telesp, onde se aposentou. Cresci no bairro Santa Rosa, em uma vizinhança muito boa e amigável, onde tínhamos liberdade de brincar na rua e reunir muitas crianças para brincar.

Como você decidiu seguir a sua profissão atual? Houve alguém que influenciou essa escolha?

Trabalhei por oito anos no Mini Shopping Multi Preços, uma empresa da qual me orgulho muito de ter feito parte. Depois, passei em um concurso do município e fui Agente Comunitária, um trabalho muito importante que me deu a base para o que faço hoje. Em 2010, passei em um concurso estadual para a saúde e assumi o cargo de Oficial de Saúde no Instituto Adolfo Lutz em Araçatuba. Em 2014, consegui ser transferida para o Hospital de Mirandópolis, onde estou até hoje.

Quais foram os maiores desafios que você enfrentou ao longo da sua carreira?

O maior desafio foi ter assumido o concurso em 2014, estando grávida do meu filho mais velho, Cauê, e precisar trabalhar em Araçatuba, viajando todos os dias. Após o nascimento dele, tudo ficou ainda mais desafiador, mas graças a Deus e ao apoio da minha família, consegui superar essa fase.

Você tem algum conselho que gostaria de compartilhar com as gerações mais jovens?

Nunca desistam no primeiro obstáculo que encontrarem. Tenham muita fé, valorizem a família e busquem realizar seus objetivos.

Como está sendo esse desafio à frente do Fundo Social?

Liderar o Fundo Social de Solidariedade do nosso município tem sido uma grande oportunidade de aprendizado. Sinto que estou evoluindo como ser humano ao lidar com as pessoas que atendemos, conhecendo suas histórias de vida, seus desafios, lutas e conquistas.

Quais as dificuldades mais comuns enfrentadas diariamente no departamento?

Enfrentamos muitos problemas, mas o mais doloroso é ver tantas famílias com dificuldades para colocar comida na mesa todos os dias.

Para você, de que maneira o Município pode acolher de forma mais eficaz os grupos mais vulneráveis da cidade?

É essencial fortalecer nosso assistencialismo, desenvolver projetos, capacitar as pessoas para o mercado de trabalho e melhorar o acompanhamento diário dessas famílias.

Como você descreveria a sua trajetória de vida em uma palavra ou frase?

Fé. Sempre busquei em Deus as respostas para minhas dificuldades. Graças a Ele, superei todos os desafios e me fortaleci. Junto com meu esposo, Grampola, nossos filhos Cauê e Leonardo, e nossa família, seguimos firmes na missão que Deus nos confiou. Servir e ajudar o próximo é uma forma de agradecer por todas as bênçãos que recebemos.


                       
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