“A música faz parte da minha vida desde a minha infância, são 16 anos cantando profissionalmente’, conta Lucas Timottio

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A música sempre esteve presente na vida de nosso entrevistado da semana, Lucas Timóteo Hildebrand Caldas, de 28 anos. Ele conta que sua maior influência na música foi seu pai, Aparecido, que também era cantor, tendo gravado discos e CDs. Para Lucas, sua carreira musical nunca foi apenas um sonho, mas sim uma certeza de que seu destino era cantar. Na infância, ele gostava especialmente de se sentar nas árvores da casa de sua avó com um violão, passando horas ali, o que se tornava sua brincadeira favorita. Ao lado de sua mãe, Márcia, e seus irmãos Bianca, Vitor e Maria Rita, Lucas relata que sua infância foi simples, contando com o apoio da avó materna. Ao tocar para outros artistas da região e cantar em bares, ele foi buscando profissionalizar-se ao longo dos 16 anos de carreira, conquistando seu espaço. Confira a entrevista completa.

Como foi a sua infância? 

Nasci em Mirandópolis, mas morei em várias cidades até os 7 anos, quando me estabeleci definitivamente em minha terra natal. Minha infância foi simples, contando com o apoio da minha avó materna na criação minha e de mais três irmãos. Normalmente, as crianças desfrutam de brincadeiras com os pais, como pescar, jogar bola, entre outras atividades. A minha infância foi totalmente diferente, pois não costumava brincar com as crianças da rua; em vez disso, passava horas sentado embaixo de uma árvore na casa da minha avó, com um violão, pois essa era minha brincadeira favorita. 

Como surgiu o interesse cantar?

O interesse pela música surgiu quando eu ainda era criança, graças ao meu pai, que também era cantor e gravou discos e CDs. Mesmo não convivendo muito com ele na infância, ele foi minha inspiração desde o início. O que é interessante é que meu interesse em cantar nunca foi apenas um sonho, mas sim uma certeza de que meu destino era seguir esse caminho. Meu primeiro instrumento foi o violão, e foi amor à primeira vista. Embora eu saiba tocar outros instrumentos, o violão é minha verdadeira paixão.

Onde começou a tocar e cantar?

Os primeiros locais onde toquei profissionalmente foram em festas particulares, junto com amigos. Com o passar do tempo, tive a oportunidade de tocar durante alguns anos em um local que considero uma escola para mim, no Arapongas Bar. Antes de me tornar um profissional, eu cantava para concorrer nos concursos de Karaokê do Dê, que eram frequentes em vários bairros da cidade. Lembro-me com muito carinho dessa fase, pois foi um começo gratificante para mim.

Seguir a carreira no sertanejo foi sua primeira intenção?

As minhas raízes sempre foram sertanejas, então não tinha como ser de outra forma, apesar de eu gostar muito de outros estilos sertanejo é a música que me contagia.

Quanto tempo está cantando?

Profissionalmente já vai para 16 anos. Além da carreira solo, já participei de duas duplas e de outras três bandas por onde fui vocalista e músico. 

Quantas músicas são de sua autoria?

Tenho várias músicas, nem me recordo mais quantas são. Mas tem uma que é especial, se chama “Amor de Colchão”, esse é das boas. E uma informação, até o fim do ano vem mais dois lançamentos. 

Como surgiu a canção Amor de Colchão?

A música surgiu em um dia em que estava bem triste durante a pandemia quando senti uma melodia em minha mente cantando o refrão e foi um fato inusitado, porque uma música demora algumas horas para ser feita, essa em específico durou 8 meses para ser concluída, pelo tempo e por tudo que aconteceu até a finalização essa música foi um presente de Deus porque onde vou o público pede, canta junto e repostam nas redes sociais.

Foram mais de 125 Shows em 2023, como lidar com essa correria?

O sucesso é uma consequência do trabalho, para chegar onde estou levei muitos anos e não dormi em rodoviária, passei fome, foi muito árduo, mas tenho colhido frutos maravilhosos e não há nada mais gratificante do que saber que foi construído degrau por degrau e sem pisar em ninguém. Por onde passo, a galera recebe o Lucas Timottio com um carinho enorme e isso me faz, a cada dia, entregar um show melhor e único para o público, porque tudo é por eles. Me sinto sem palavras para dizer o que Deus vem fazendo através de todo meu esforço. Já são 16 anos lutando e correndo atrás. Espero continuar trabalhando para chegar mais longe e realizar esse desejo que habita em mim. Só de conquistar o que conquistei vindo de onde eu vim, para mim, já é uma vitória.

O que espera para os próximos anos?

A cada ano músicas e shows melhores. Ser um Lucas que se renova ao mostrar ao público o que faço de melhor, que é levar amor e alegria através de música. 

O que Mirandópolis representa para você?

Representa a casa que jamais terei em lugar algum e apenas desejo que Deus me abençoe o suficiente para realizar e continuar esse sonho. Agradecendo a Deus, e à pessoa que me deu força e inspiração para correr atrás e não desistir, minha Vó Adelina, conhecida como “Vó Dila”. É claro também a todas as pessoas que dia após dia escutam os trabalhos que lanço, vão aos shows e divulgam meu nome pelo Brasil afora.