Editorial: A dicotomia da política “nova” e “velha” nas eleições

Editorial: A dicotomia da política “nova” e “velha” nas eleições

Foto: Montagem AGORA NA REGIÃO

As eleições municipais em Mirandópolis beira para quatro possíveis chapas disputando a cadeira do Executivo, encabeçadas por Grampola, Jorginho, Lucas e Brito. Em meio a essa competição, surge um debate sobre a dicotomia entre a política “nova” e “velha”.

Jorginho, conhecido por seu histórico na política local, governou Mirandópolis por oito anos, acumulando experiência e um legado. Grampola, atual prefeito há pouco tempo, já possui uma trajetória política, tendo sido vereador por dois mandatos. Lucas, por sua vez, atuou como diretor de Obras durante o mandato do ex-prefeito Sodario. Brito, apesar de ter sido vereador por apenas um mandato, também carrega consigo a bagagem política para entrar na disputa, a sua segunda tentativa. 

Diante desse panorama, é evidente que todos os candidatos têm uma ligação com a política local. A insistência em separar o “novo” do “velho” na política desvia a atenção do que realmente importa: a competência e a capacidade de gestão dos candidatos. Em um momento crítico para Mirandópolis, o que a população precisa é de um líder que possa conduzir o interesse público com eficiência e eficácia, independentemente de sua “idade política”.

O histórico dos candidatos deve ser avaliado com cuidado, focando em suas realizações, habilidades administrativas e visão para o futuro da cidade. Jorginho, Grampola, Lucas e Brito possuem experiências e perspectivas únicas que devem ser consideradas pelos eleitores. A verdadeira questão não é se eles representam a política “nova” ou “velha”, mas sim se estão preparados para enfrentar os desafios atuais e futuros de Mirandópolis. 

Em vez de se prender a rótulos simplistas, a população deve examinar o passado e as realizações de cada candidato. A capacidade de administrar recursos públicos, de implementar políticas eficazes e de dialogar com a comunidade são critérios mais relevantes do que a idade ou o tempo de atuação na política. 

Nessas eleições, os eleitores de Mirandópolis têm a responsabilidade de olhar além da dicotomia superficial entre novo e velho. Devem focar na competência, na ética e na visão de cada candidato para garantir que a cidade seja governada por alguém comprometido com o bem-estar de todos. A liderança que Mirandópolis precisa não está em um rótulo, mas na capacidade de gerir com responsabilidade e eficiência.


                       
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