Agosto é o mês da campanha contra a raiva; Agroboi realiza promoção especial
Agosto é tradicionalmente o mês em que cães e gatos são vacinados contra a raiva. Uma das doenças mais conhecidas entre os animais domésticos, a raiva pode ser transmitida para o ser humano. O contágio se dá pelo contato de vírus presente na saliva e nas secreções do animal infectado, principalmente pela mordida. Apesar de não ter tratamento, a raiva pode ser prevenida por meio da vacinação.
O protocolo vacinal para cães inclui prevenção contra cinomose, hepatite infecciosa, parainfluenza, parvovirose, coronavirose e leptospirose. Traqueobronquite infecciosa, giardíase e raiva também fazem parte. Para gatos, a recomendação é que sejam vacinados para rinotraqueíte, calicivirose, panleucopenia e para a bactéria Chlamydia psittaci, além da leucemia felina e a raiva.
O tempo entre a transmissão e o aparecimento da infecção pela raiva é de, em média, 45 dias. Os principais sintomas são febre, baba em excesso, dor ou sensibilidade exagerada no local da mordida, perda de sensibilidade ou força em uma área do corpo, espasmos musculares, agitação, ansiedade, dificuldade de engolir e até mesmo convulsões.
Caso uma pessoa seja mordida por um animal desconhecido é importante manter a calma e obter o máximo de informações sobre ele. Isso vai facilitar muito o tratamento. A ferida deve ser limpa com sabão e água e um médico deve ser procurado para que sejam realizadas as medidas necessárias. Se houver risco de raiva, o paciente receberá uma série de vacinas preventivas. As vacinas são aplicadas, geralmente, em cinco doses durante 28 dias. A maioria dos pacientes também recebe um tratamento chamado imunoglobulina humana para raiva (HRIG).
SINTOMAS NOS PETS
Quanto aos animais que transmitem a doença, um período de incubação pode variar de 15 dias a 2 meses e pode se manifestar de duas formar: a furiosa e a muda. A furiosa que é a mais comum apresenta três fases de sintomas. Na primeira, que costuma durar cerca de 3 dias, o animal contaminado apresenta mudança de comportamento, esconde-se em locais escuros, não obedece e tem momentos de agitação. Já na segunda fase, o pet começa a se mostrar extremamente agressivo, mordendo e atacando, e sendo comum inclusive a automutilação, além de apresentar salivação intensa e latido rouco devido à paralisia dos músculos de deglutição e das cordas vocais causados pela doença. Na fase final, o animal tem convulsões generalizadas, falta de coordenação motora e paralisia do tronco e membros que geralmente após 48 horas evolui para óbito.
Já na forma muda, o animal se torna melancólico e calmo demais, esconde-se em locais escuros, não come, não late, não responde aos chamados do dono e, também, apresenta paralisia gradativa dos músculos.
IMUNIZAÇÃO ADEQUADA
A melhor maneira de prevenção é a imunização adequada. Animais domésticos devem receber uma dose anual da vacina, para que não corram riscos. “A vacinação deve acontecer a partir das primeiras semanas de vida do animal. E na fase adulta, a prevenção deve ser feita anualmente, ao longo de toda a vida”, explica Gustavo Mustafa, proprietário da Agroboi (Rua Rafael Pereira, 1154 / telefone: (18) 3701-1847), que está realizando uma promoção especial em sua loja, onde o cliente ao comprar a vacina contra raiva ganha uma dose de vermífugo para seu pet.
ESTADO ADIOU VACINAÇÃO
A campanha de vacinação contra a raiva no estado de São Paulo foi adiada por conta da pandemia do novo coronavírus. A Secretaria de Estado da Saúde anunciou recentemente que a decisão sobre a vacinação de cães e gatos foi tomada em conjunto com as administrações municipais.
Segundo a pasta, para evitar possíveis aglomerações durante uma campanha, técnicos de saúde estadual e municipais optaram por manter apenas a imunização de rotina, disponível nos serviços de saúde das cidades ou estabelecimentos médico-veterinários privados, sendo responsabilidade do tutor ou proprietário zelar pela saúde do animal de estimação.