Agosto Dourado: mês dedicado ao incentivo do aleitamento materno
O mês de agosto se inicia e com ele chega também à campanha ‘Agosto Dourado’, que foi lançada oficialmente pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), no ano de 2017, para a conscientização sobre a importância do aleitamento materno para a saúde infantil.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é através do leite materno que o corpo do bebê se desenvolve e se fortalece contra as mais variadas doenças, por isso ele é considerado um alimento crucial para as crianças, ao menos nos primeiros meses de vida.
“As crianças devem fazer aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses de idade. Ou seja, até essa idade, o bebê deve tomar apenas leite materno e não deve dar–se nenhum outro alimento complementar ou bebida. A partir dos 6 meses de idade todas as crianças devem receber alimentos complementares (sopas, papas, etc.) e manter o aleitamento materno. As crianças devem continuar a ser amamentadas, pelo menos, até completarem os 2 anos de idade”, divulgou a OMS.
Neste ano, o tema da campanha, proposto pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (WABA em inglês), é ‘Proteger a amamentação: Uma responsabilidade de todos’, pois de acordo com a organização, “o aleitamento materno é um direito humano que precisa ser respeitado, protegido e cumprido”.
A IMPORTÂNCIA DE AMAMENTAR
A mirandopolense Joana Fernandes, de 36 anos, conta que sonhou com o momento da amamentação, mas que no início teve algumas dificuldades para amamentar pequeno Matheus Fernandes Maçaria.
“Queria muito amamentar, porém eu sofri bastante no começo, mas a partir do momento que acertamos a ‘pega’ foi uma realização muito grande! Eu acho a amamentação muito importante, ainda amamento e se Deus assim permitir eu quero continuar a amamentar até o dia em que o pediatra falar ‘mãe, está na hora de parar!’. A maternidade foi algo sublime que me aconteceu, é um amor que transborda para fora do peito e o fato de ver o meu filho tão saudável e presenciar o seu desenvolvimento é de pura satisfação”, compartilha Joana.
Assim como Joana, algumas mães que sonham com a maternidade acabam passando ocasionalmente por dificuldade na hora de amamentar e em muitas vezes quando essas dificuldades se tornam frequentes, elas acabam precisando optar por outros métodos de amamentação, como é o caso de Lilian Fernanda da Silva, de 25 anos.
“Na primeira vez que amamentei tive um pouco de incômodo, mas com a emoção do momento isso acabou sendo o de menos, o problema é que conforme o tempo começou a machucar demais, e não tinha tempo para a cicatrização, então só piorava. Só consegui amamentar durante três meses e por algum tempo passei a utilizar uma “bombinha” pra tentar diminuir a dor e também pra não deixa de amamentar. Não sei se foi por conta do estresse, ou simplesmente por ter pouco leite, mas o meu leite foi secando e minha filha continuava com fome, então o médico me indicou entrar com uma fórmula após a amamentação e com o passar do tempo eu já não tinha mais leite”, relata a mãe da jovem Ana Lívia da Silva Ferreira.
Apesar das dificuldades enfrentadas, Lilian diz reconhecer a grande importância da amamentação para desenvolvimento dos bebês e encoraja as mães que também passam por situações parecidas, “tenham força porque não é fácil, é doloroso e de início não é tão maravilhoso como todo mundo acha que vai ser, mas uma hora essa dor passa e a amamentação é algo muito importante para o bebê, então vale a pena pelo seu filho!”, conclui.