Mãe de Deus e nossa

Mãe de Deus e nossa

Foto: Mater Ecclesiae

Acompanhar os muitos fatos que nos chegam pelos meios de comunicação exige muito tempo, e posicionar-se corretamente frente a eles requer uma boa dose de conhecimento, sob o risco de cairmos em leituras equivocadas da realidade, muitas vezes aumentando o sentimento de aflição. Mas deixar isso de lado alegando incapacidade não é uma decisão inteligente, pois aqui a ingenuidade é arriscada: por mais que seja difícil compreender o que se passa atualmente, temos que pedir sinceramente as luzes do Espírito, suplicando-Lhe inteligência, discernimento e sabedoria.

Além disso, é necessário voltar sempre à verdade que já conhecemos: Deus está vendo tudo e tudo permite para o bem último de seus filhos, a salvação eterna. Por grandes que sejam a maldade humana e a força de Satanás, nada é comparável ao poder divino. Em sua Providência, Ele age na história mais do que ninguém, e o faz especialmente por meio da Virgem Maria, o mais excelente dentre todos os seres criados: pelo seu sim veio o redentor da humanidade, e sua intercessão e suas aparições são o canal privilegiado da graça de Deus derramada aos homens.

São tão grandes as virtudes de Nossa Senhora e seu poder sobre aqueles que lhe entregam a vida, que a Igreja dedica a Ela e sua missão o primeiro dia do ano civil: em 1º de janeiro se celebra a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus – é um dos quatro dogmas marianos e significa que Ela é mãe de Jesus em suas duas naturezas, humana e divina.

Embora já existisse desde sempre com o Pai e o Espírito, foi no seio de Nossa Senhora, a mais humilde serva de Deus, que Jesus assumiu a humanidade, sem perder a grandeza e a majestade próprias de seu ser divino. Como ensina o Evangelho de São João (cap. 1, v. 14), “o Verbo se fez carne e habitou entre nós”, e sua primeira habitação foi o ventre puríssimo de Maria; sua carne, seu código genético e seus traços vieram d’Ela. E como pelo batismo nós fomos incorporados a Ele, é Ela a nossa Mãe, a quem devemos acorrer.

Dia 1º é um dia de preceito: dia de irmos à Missa e consagrarmos a Nossa Senhora nossas vidas, o novo ano, a humanidade e todo o curso da história. Ela espera isso de nós.

A todos nós, nossas famílias, benfeitores, amigos e colegas, também em nome do Pe. Orlando, dos funcionários e colaboradores da Paróquia São João Batista, um 2024 repleto das mais preciosas graças do Senhor, pelas mãos da Virgem Santíssima, a Senhora das Graças, a Mãe de Deus e nossa!


                       
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