Jezabel – Parte II
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Conforme relatado no cap. 19 do Primeiro Livro dos Reis, a perseguição da rainha Jezabel ao profeta Elias deu-se porque ele matou os profetas aliados a ela. Após o reino ser assolado por uma terrível seca, por ordem de Deus Elias reaparece para se apresentar ao rei Acab e anunciar a chuva. Ao se encontrarem, diz Acab: “Eis-te aqui, o perturbador de Israel” (v. 17). Responde Elias não ser o ele o perturbador, mas o próprio rei, que abandonara os preceitos divinos para seguir o ídolo Baal, e manda que ele reúna o povo e convoque, para um desafio, os 900 profetas ligados a Jezabel – metade de Baal e metade de Aserá, uma deusa do povo cananeu.
O texto sobre esse embate é muito interessante: Deus manda fogo ao novilho sacrificado por Elias enquanto o sacrifício dos outros profetas não recebe qualquer assistência divina, indicando assim a quem o povo deveria adorar. Reconhecendo então a Deus como senhor, o povo agarra os falsos profetas e os entrega a Elias, que os extermina. Daí a fúria de Jezabel contra ele e sua conseqüente fuga.
No domingo retrasado comemorou-se o dia dos pais, que não é uma data cristã mas acaba servindo de oportunidade para se devotar a eles carinho e homenagem. Todos sabem que vivemos uma crise de paternidade: pais e mães despreparados e indiferentes aos próprios filhos. O que muitas crianças passam é um verdadeiro descalabro… No ano passado ficou conhecido o caso do aborto de um bebê de sete meses em Santa Catarina, cuja mãe tinha 11 anos; a juíza daquele caso, que havia questionado se a mãe aceitaria continuar a gravidez para que a criança fosse encaminhada para adoção, foi alvo de investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Qualquer aborto é um assassinato cruel, mas de uma criança de 7 meses, em condições de viver e ser adotada, só revela que todo o discurso dos abortistas é uma fraude satânica. A eles vale lembrar o relato da morte de Jezabel, no cap. 9 do Segundo Livro dos Reis: foi atirada da janela “e seu sangue salpicou as paredes e os cavalos; estes esmagaram-na aos pés” (v. 33). O castigo deles no inferno será ainda mais severo – lá, qualquer sofrimento o é…
Que Deus conceda a esta geração mais homens como Elias, valentes diante de perseguição, e menos homens como Acab, fracos frente ao paganismo e à devassidão. Que tenhamos pais menos preocupados com o ego, a aparência e a conta bancária, e que com carinho e ombridade zelem por suas famílias e responsabilidades.
