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Janeiro Branco: campanha chama atenção para a saúde mental da população

  • Eduardo Mustafa
  • 31 de janeiro de 2021
Janeiro Branco: campanha chama atenção para a saúde mental da população

O Brasil ocupa o 1º lugar do ranking de países com a população mais ansiosa do mundo. Segundo o último levantamento realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), são 18,6 milhões de pessoas com algum tipo de transtorno emocional, sendo que procurar ajuda ainda é um tabu.

A campanha Janeiro Branco foi criada e promovida por psicólogos com o propósito de convidar a população a discutir a importância do cuidado com a saúde mental em busca de mais felicidade e qualidade de vida. O mês de janeiro foi escolhido, pois representa, simbólica e culturalmente, um mês de renovação de esperanças e projetos na vida das pessoas. Muitas vezes, ao fim de cada ano, fazemos avaliações de como foi o ano que passou e de como queremos que o próximo seja, e a campanha propõe o debate e o planejamento de ações em prol de sua saúde mental.

Muitas dúvidas surgem em relação a quando devemos começar a nos preocupar e a cuidar da nossa saúde mental. Na verdade, o que levará cada pessoa a buscar ajuda profissional é muito particular, já que cada pessoa vive e interpreta experiências de modo particular. Porém, o principal sinal de alerta é quando percebemos que, por algum motivo não estamos nos sentindo bem.

Para tirar algumas dúvidas conversamos com Fernanda Cristina Fioravante, de 36 anos, que é psicóloga Clínica e Escolar, com especialidade em terapia Cognitivo-Comportamental e Neuropsicologia. Confira abaixo os principais pontos da entrevista com a profissional.

Fernanda Fioravante é psicóloga Clínica e Escolar

SAÚDE MENTAL

“Primeiro precisamos entender o que é saúde mental para depois falarmos da falta dela. Saúde mental se refere a nossa capacidade de sensação de bem-estar e a maneira como enfrentamos as adversidades da vida.

O cuidado com a nossa saúde mental deveria acontecer precocemente, desde crianças, quando acessamos as nossas emoções. Porém, isso não ocorre, pois não temos uma cultura de valorização às emoções. Desta forma, olhamos para a nossa saúde mental na fase adulta e muitas vezes, de forma tardia. Atualmente os adolescentes, marcados pelos conflitos da fase, vêm identificando a necessidade de falar sobre o assunto. Assim, estamos começando a abordar sobre o tema nas escolas e grupos, principalmente pelo crescimento de casos de suicídio na adolescência.

Os sinais de alerta para reconhecer a falta da saúde mental são importantes para um tratamento e intervenção eficaz. Devemos pensar que quando sentimos dor no peito vamos ao cardiologista, da mesma forma quando sentimos mudança no humor, irritabilidade acentuada, esquiva social, sofrimento para realizar as atividades diárias e prejuízo nas relações (trabalho, afetiva ou interpessoal) também deveríamos procurar um psicólogo.

AJUDA EMOCIONAL

As pessoas ainda relutam em buscar uma ajuda emocional devido as crenças distorcidas que ficar triste é frescura ou procurar um psicólogo é para louco. O preconceito é o grande muro que impede o olhar para o cuidado com nós mesmos. Buscam quando chegam ao extremo, ou seja, quando atingem o físico, “a dor real” e não a “dor psíquica”. Enfim, explodem os sintomas de ansiedade, depressão e suicídio, e o Brasil vem ganhado o pódio nas taxas de aumento.

O conselho para ter uma mente equilibrada está na aceitação que somos um todo e não uma parte. Não somos somente trabalho ou somente família, somos seres psicossociais. Precisamos olhar para nossa totalidade. Se o corpo não está bem isso terá uma relação com a mente, que terá um impacto e prejuízo em nossa vida.

O equilibro é a conexão, porque sempre vai faltar, isso é existencial. Conhecer nossas emoções e como são manifestadas é o primeiro passo para o autoconhecimento. Manter a mente, corpo, coração e alma em conexão: atividades físicas, meditação, yoga, leituras prazerosas, lazer, fortalecendo nosso repertório emocional.

CONSCIENTIZAÇÃO

Afinar o nosso instrumento é algo essencial para enfrentarmos as angústias, frustrações, perdas, mágoas, entre outros sentimentos. Nada funciona sem estar afinado e em pleno estado de utilidade. Não acham que devemos fazer o mesmo com nós?!

Todos desejam viver uma vida longa, cheia de planos e plena, mas não pensamos em como fazer isso sem adoecer. A campanha Janeiro Branco combate, por meio da psicoeducação, os rótulos que cercam as pessoas em ter acesso ao psicólogo ou psiquiatra. A conscientização é um convite para todos nós. Procurar ajuda emocional e falar sobre nossas emoções é um grande cuidado com nós mesmo.”

MentalPsicólogoSaúde

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