Em resposta ao vereador Tiago, prefeito interino explica gastos com paisagismos

Na 17ª sessão ordinária da Câmara Municipal realizada na segunda-feira, 2 de setembro, o vereador Tiago Soares da Silva (PP) cobrou o prefeito interino Carlos Weverton Ortega Sanches (MDB) por conta das despesas da Prefeitura com paisagismo pela cidade como, por exemplo, a grama colocada na praça Manoel Alves de Athayde e de outras plantas instaladas na Rua Rafael Pereira.
Na ocasião, o vereador cobrou o departamento responsável pelas praças da cidade por conta de uma nota fiscal no valor de quase R$ 8 mil a respeito da compra de grama esmeralda. Além disso, Soares comentou sobre os ipês-roxos e as palmeira triangular que foram plantados na Rua Rafael Pereira. “Ficou a coisa mais linda, mas são quase R$ 7 mil com essas florzinhas. Daí falaram que foi doação, mas quando peguei a nota fiscal, fiquei chocado, porque é muita coisa. Imagina R$ 7 mil em dinheiro? Que o prefeito interfira nessa situação”, completou Soares na tribuna.
Na época, a reportagem entrou em contato com o prefeito interino Carlos Weverton para comentar as cobranças do vereador, mas até o fechamento da matéria ‘Vereador Tiago cobra Carlos Weverton por falta de médico nas UBSs e gastos com paisagismo‘ não havia se manifestado.
Alguns dias depois, o prefeito interino falou com a reportagem do AGORA NA REGIÃO comentando que fez um vídeo em sua rede social explicando os gastos. Entre alguns trechos do vídeo publicado no dia 6 de setembro, Sanches falou: “Fomos citados pelo nobre vereado Tiago Soares na tribuna, preferimos vir até aqui para esclarecer os fatos. Apesar do vereador ter procurado um dos meus diretores, o Renato, e ele ter explicado como havia sido feitas as compras em nossas cidades, ele (o vereador) preferiu utilizar da tribuna para falar algumas coisas que não são verdades ao meu respeito e a minha administração. Eu prefiro acreditar que o vereador se enganou e que isso, com certeza, não foi um ato político para tentar denegrir a minha imagem. Se assim pensássemos, caberia um processo por calúnia e difamação”, explicou Carlos Weverton.
O interino comentou no vídeo que a sua administração começou a fazer um processo de restauração na Rua Rafael Pereira, pintando e consertando, e viram a necessidade de adquirir algumas plantas para que os canteiros pudessem ser preenchidos. “Nós gastamos na Rafael Pereira, na data de 17 de junho, a importância de R$ 5.844, muito diferente daquilo noticiado pelo nobre vereador, onde dizia que gastamos R$ 8 mil com grama esmeralda. Essa nota (da grama esmeralda) não é minha, é da administração anterior, feita no dia 3 de abril, no valor de R$ 7.927,50 destinada a Praça Central. Depois que fizemos a Rua Rafael Pereira, tivemos a ideia de contar com doadores. Pedimos doações que pudessem ser feitas para Avenida São Paulo, para a entrada da cidade e para a jardinagem da nossa querida fonte. Na Rafael Pereira gastamos 5 mil e poucos Reais, fizemos a Rafael, a rotatória e a parte do Pontilhão. A partir de então começamos a ter doações para os demais jardins. Isso foi explicado para o vereador, mas ele preferiu fazer esse tipo de conotação a nosso respeito. Aquilo que o nobre vereador deixou a entender, é uma mentira, ele faltou com a verdade”, completou Sanches.