Brito avalia seu trabalho de forma positiva destacando conquista de R$ 1,8 milhão em emendas e 16 projetos de leis aprovados
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Iniciamos em julho uma série especial de entrevistas com os vereadores de Mirandópolis para fazer um balanço do trabalho realizado na câmara nesses quase quatro anos de mandato. O critério utilizado para escolha foi ordem alfabética, sendo assim o oitavo entrevistado é Welington de Brito de Oliveira, que tem 33 anos e é filiado ao Partido Verde.
Como avalia seu trabalho de vereança nesses quase quatro anos?
Avalio como positivo, pois trouxe emendas parlamentares no valor de R$ 1,8 milhão juntamente com Almir Marini. Aproveito para mencionar o nome de Regina Mustafa que participou dessas conquistas junto ao PV. Nesse meu período como vereador foram 16 projetos de lei aprovados, assim como mais de 150 indicações, entre requerimentos e moções.
Qual conquista acredita ter feito ao longo desses anos que contribuiu para o desenvolvimento da cidade?
Dos 16 projetos de lei aprovados vou destacar três. Um que proíbe que o poder executivo inaugure obras inacabadas. Vale lembrar que em outros mandatos já aconteceu isso em nossa cidade. O segundo é um que regulariza a parte de loteamento fechado. Tenho certeza que logo menos terá algo nesse sentido e será benéfico para trazer desenvolvimento e receita. Um terceiro é relacionado a proibição de fogos de artificio. O projeto impede que o poder executivo gaste dinheiro público com isso, não é o cidadão comum, mas sim o executivo.
Você assumiu a presidência da câmara municipal de Mirandópolis em 2020. Quais os principais desafios enfrentados?
Desde o início sabia que teria dois grandes desafios. Um seria de manter o bom relacionamento com o prefeito Everton Sodario. O segundo seria manter a cordialidade entre os vereadores. Acredito que nesse período de quase nove meses como presidente venho conseguindo tratar as duas questões da melhor maneira. São pontos importantes que assumi e espero terminar com bom relacionamento.
Tem algum legado que espera deixar como presidente da câmara?
Sim, vou mencionar dois. Um é a acessibilidade que já tem até um projeto pronto, que está na mão do diretor de obras, o Lucas Gonzalez. Só falta a aprovação para abrir o processo de licitação. Já falei com o Sodario, ele está sabendo e disse que vai tentar aprovar o mais rápido possível. O segundo legado que espero deixar é relacionado ao orçamento anual. Hoje recebemos R$ 1,848 milhão, mas para o ano que vem já diminui 48 mil reais. Como o dinheiro sempre sobra resolvi diminuir, parece pouco, mas já ajudará em algo e pode futuramente diminuir ainda mais.
Independentemente do partido você vem recebendo na câmara alguns pré-candidatos. Qual conselho dá para quem está tentando o primeiro mandato na câmara?
Sejam o mais transparente possível com a população, pois os munícipes não aguentam mais ver e ouvir coisas erradas. Explico para utilizarem estratégias na campanha, não fazer nada sem pensar. Sempre destaco a importância de não perder a originalidade, esse é o principal conselho.
Você doa parte do seu salário para associações e ONGs da cidade. O que te motivou a fazer isso como vereador?
Na campanha (2016) fiz esse compromisso com o munícipe porque foi algo que partiu do meu coração. Queria ajudar de alguma forma e ter o compromisso de doar parte do meu salário seria a maneira mais correta de dar em troca aquilo que a população me ofereceu, que foi uma cadeira como vereador. Decidi doar 20% do salário líquido, o que deu R$ 550 por mês nos três primeiros anos. No último ano, como estou como presidente da câmara, o valor subiu para R$ 774 por mês. Escolhi doar para o Centro de Recuperação Casa do Oleiro, Pelotão Animal, Amai e Apae.
Como avalia o trabalho do prefeito Everton Sodario?
Avalio como um trabalho bom até o momento, mas que poderia ser melhor. Explico o porquê. Essa briga com o governador do estado de São Paulo (João Doria) não é boa, independentemente quem esteja na função, ele está acima do poder municipal e devemos respeitar a hierarquia. Acredito que tem como posicionar com firmeza quando algo não está do nosso agrado, mas de uma forma mais leve e respeitosa. Essa briga do Sodario com o governador acabou atrapalhando em muitos aspectos.
Depois da convenção do PV você foi anunciado como pré-candidato a prefeito. Sua experiência na câmara te preparou para o desafio no executivo?
Sim, contribuiu e muito. Inclusive na eleição suplementar tive a oportunidade de ser candidato a prefeito ou vice, mas não senti que era meu momento. Queria ser presidente da câmara e sabia que seria importante nessa minha trajetória. Como presidente pude sentir na pele o que é estar na frente de uma instituição e funcionários. Isso me faz mais forte e preparado para novos desafios.
ESPECIAL VEREADORES
– Confira aqui a entrevista do Afonso Carlos Zuin
– Confira aqui a entrevista do Almir Marini
– Confira aqui a entrevista do Carlos Weverton
– Confira aqui a entrevista do Matias Evarde
– Confira aqui a entrevista do Nivaldo Ribeiro
– Confira aqui a entrevista do Tiago Soares
– OBS: Luciano Bersani não concedeu entrevista (entenda a recusa)
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