‘Focar na efetivação das políticas públicas vai ser o caminho do desenvolvimento’, diz a vereadora eleita Monica Ijichi
Iniciamos uma série especial de entrevistas com os vereadores eleitos de Mirandópolis para a gestão 2021 / 2024. O critério utilizado para escolha foi por quantidade de votos recebidos, sendo assim a sexta entrevista será com Monica Machado Ijichi, que é filiada ao PV.
Pode contar um pouco da sua história. É casada e tem filhos? Sempre morou em Mirandópolis? Onde estudou e trabalhou?
Sempre morei em Mirandópolis, estudei no Ebe Aurora, Edgar e Noêmia. Meu primeiro emprego formal foi aos 18 anos como agente comunitária de saúde, através de um processo seletivo. Depois me formei em Serviço Social e trabalhei no departamento de saúde e no Cras (Centro de Referência de Assistência Social), onde participei do processo de inauguração, em 2010. Depois passei em vários processos seletivos, primeiro em Lavínia, depois em Guaraçaí e finalmente, em 2015, em Mirandópolis. Nesse período dei aula na Uniesp, no curso de Serviço Social. Sou casada com o Rodrigo Ijichi, com quem tenho um filho (Lucas). Sou filha do José Machado, aposentado do hospital e famoso por vender pamonha, e da Fátima, aposentada do Fórum.
Como define as funções de uma vereadora?
O principal papel é trabalhar ao lado do executivo, sendo a voz da população. Daí tem as definições perante a Constituição Federal, que é fiscalizar os recursos públicos, aprovar e participar do orçamento publico municipal, representar a população e assessorar o executivo, por meio de emendas, por exemplo.
Acompanha as sessões da câmara? Entende como funciona a dinâmica do legislativo?
Já acompanhei algumas sessões presencialmente, mas prefiro assistir pela internet, principalmente nesse ano atípico com a pandemia. Sobre a dinâmica penso que ainda é muito novo. Olhando parece que é fácil, conheço a dinâmica de uma forma geral, mas é só na prática para entender todos os processos mesmo.
Qual foi o principal tema da sua campanha? Teve alguma proposta ideológica?
Não levantei nenhuma proposta ideológica, mas sempre busquei uma Mirandópolis mais justa e que cuide de todos. Não só no sentido da área social, mas de forma geral. Conheço a realidade da população mais vulnerável, mas é preciso olhar para as outras pastas porque uma está ligada com a outra. Acredito que focar na efetivação das políticas públicas vai ser o caminho do desenvolvimento.
O que você quer fazer de diferente nesses quatro anos como vereadora?
O principal ponto é a questão da harmonia do legislativo com o executivo. Isso não é nada de inovador, mas é algo que não temos visto nos últimos tempos. Não é na questão de se dar bem, mas de compartilhar ações que vão favorecer o município. Se penso em fazer um projeto preciso entender a demanda do município. Pretendo estar perto dos diretores dos departamentos para conseguir desenvolver nas mais variadas áreas.
Tem algum projeto que pretende colocar em prática em 2021?
Tenho projetos de lei voltados para a área social. Por exemplo, amparo a mulher vítima de violência e projetos que enfatizam a campanha de prevenção ao uso de drogas.
Algum ponto específico em um bairro ou algum problema mais grave que merece uma atenção especial assim que tomar posse?
A população pede bastante lombada, mas a solução não está na lombada, mas em trabalhar na consciência de trânsito. Outra coisa que escutei bastante foi a questão do saneamento, principalmente no Amandaba, precisa de uma atenção especial. Além disso, ouvi bastante reclamação sobre a falta de água. Teve vez que ficou faltando água o final de semana inteiro no Aeroporto. Não é porque não faltou em casa, já que tenho caixa d’agua, que não vou me preocupar com o outro. Teve gente que sofreu bastante com isso e precisamos dar uma atenção.
Nesse mandato atual não tem mulheres entre os vereadores, como enxerga a importância da representatividade feminina na política?
A própria palavra representatividade diz muito sobre isso. Acho que tem que existir a representação feminina ao ponto que torna algo comum entre as câmaras de forma nacional. A mulher tem uma sensibilidade diferente na hora de resolver algumas situações. Acredito que a representatividade feminina é essencial.
Qual mensagem deixa para os mirandopolenses?
Aproveito para agradecer todo o carinho da população, sei que muita gente torceu pela minha candidatura. Peço que orem por mim, para que Deus me de sabedoria para fazer uma boa politica dentro do município. Venho fazer um pedido, que as pessoas que visem o bem comum possam se interessar pela política local.