Copa São Paulo: mirandopolenses disputam a maior competição de base do futebol

Copa São Paulo: mirandopolenses disputam a maior competição de base do futebol

A Copa São Paulo é a principal competição de base do futebol brasileiro. Participar do campeonato é um sonho, afinal, os jogadores encontram na copinha uma oportunidade de ter seu jogo transmitido nacionalmente na televisão e também porque muitos olheiros estão nas arquibancadas em busca de um talento para um grande clube.

FAGNANI

O mirandopolense Luiz Fernando Fagnani disputa a competição pelo Ituano. O goleiro destaca que jogar a copinha é uma transição importante em sua carreira. “No ano passado já tive a oportunidade de viver a experiência de disputar uma partida pelo time profissional, pois integrei o elenco para a disputa do Brasileirão Série C, mas a copinha é algo especial com toda certeza”, explica Fagnani. O Ituano passou da primeira fase em segundo lugar no grupo que tinha Fortaleza, União Suzano e Concórdia. O time foi desclassificado pelo Corinthians na sequência da competição onde a disputa era em jogo único.

A trajetória do goleiro começou em 2015 em Mirandópolis quando começou a treinar e com poucos dias já sabia que era isso que queria para a sua vida, ser jogador de futebol. A primeira oportunidade surgiu em maio de 2016, fez uma peneira do Athletico Paranaense, em Araçatuba. Em 2017, uma nova porta se abriu para o atleta no Ituano, onde passou por uma semana de avaliação e foi aprovado.

MÁRCIO

Quem também está disputando a Copa SP é MÁrcio Barboza dos Santos, um jovem que iniciou sua trajetória no Projeto Bola na Rede, depois passou por Araçatuba, Linense e Corinthians. “Comecei jogando pelos times da cidade, depois fui para Araçatuba, na AEFA, que foi quem me direcionou para o Linense, onde por meio do professor Donizete fui indicado ao Corinthians”, lembra Márcio, que assinou recentemente um contrato com o Corinthians, mas disputou a copinha pelo Linense.

Na competição, o time ficou na liderança do grupo na primeira fase vencendo as três primeiras partidas, inclusive ganhando do tradicional Atlético Mineiro. Na segunda fase, o Linense perdeu para o Sport e encerrou sua participação na competição.

HENRIQUE

O jovem Henrique Nogara Rocha, de 20 anos, disputou a competição pela Matonense. O goleiro que é filho de Elias de Oliveira e Regina Nogara, começou jogando futsal com sete anos sob o comando do treinado Luisinho Pedroso, depois passou a treinar futebol de campo com Mingau, Carlinhos, Thiago e Jorge.

“Meu pai foi goleiro e isso me serviu como exemplo, via ele jogando e me apaixonei pelo esporte e pela profissão. Meu primeiro clube foi o Garça Futebol Clube, em 2018, onde joguei a Liga Paulista Sub 19. Em 2019, joguei o Paulista Sub-20 da primeira divisão e no segundo semestre joguei o Paulista Sub-20 da segunda divisão pelo União Barbarense. No ano passado fui para o Mato Grosso jogar na Ação SAFC, depois voltei para jogar o Paulista Sub-20 pela Atlético Assisense, time que assinei meu primeiro contrato profissional. No final do ano acertei com a Matonense para disputar a Copa São Paulo 2022”, recorda Henrique.

O atleta revela que disputar a copinha é uma sensação única, por se tratar da maior competição de base do país. “Infelizmente não classificamos para a segunda fase da competição, mas de qualquer forma quero agradecer a Deus pela oportunidade, assim como deixar um agradecimento especial para meus pais e o meu irmão, que vivem este sonho comigo e em nenhum momento deixaram de acreditar em mim. Agora espero me firmar em um time para adquirir experiência e rodagem, assim ir subindo de degrau em degrau dentro do futebol”, completa Henrique.

IAGO

Quem também esteve na Matonense disputou a Copa SP foi o mirandopolense Iago Teixeira Forte. Filho de Sandra Virgínia Teixeira e José Forte, o lateral esquerdo jogou anteriormente pelo Atlético Araçatuba (2016), onde disputou seu primeiro Campeonato Paulista, depois atuou pela Penapolense (2017) e por Osvaldo Cruz.

“Joguei minha primeira Copa São Paulo em 2020, pela Penapolense, foi uma emoção inexplicável. Nesse mesmo ano fui para Goiânia, jogar no Aparecida Esporte Clube, onde fomos até as semifinais e perdemos para o Atlético Goianiense. Em 2021, fui pro América de Rio preto, onde pude assinar meu primeiro contrato profissional e disputar a popular bezinha. Na sequencia vim para a Matonense jogar a copinha”, lembra o atleta.

O jogador acredita que esse ano vai ser importante para sua carreira porque ele busca se firmar em um clube pra poder ter uma sequência no trabalho. “Ano passado já colhi bons frutos, agora é continuar focado para buscar novas oportunidades. Aproveito para agradecer primeiramente a Deus, assim como a minha família que me dá total apoio em meu sonho, vivem ele comigo. E eu espero um dia poder retribuir pelo menos um pouco do que eles fazem por mim” finaliza Iago.


                       
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