‘Assumo com a meta de aumentar a sensação de segurança, sempre buscando baixar os índices criminais’, comenta Jean Roger, Capitão PM de Mirandópolis

‘Assumo com a meta de aumentar a sensação de segurança, sempre buscando baixar os índices criminais’, comenta Jean Roger, Capitão PM de Mirandópolis

Conversamos com Jean Roger da Silva, capitão da polícia militar de Mirandópolis. Mirandopolense que nasceu no ano de 1983, Jean assumiu essa função na cidade recentemente com a meta de aumentar a sensação de segurança da comunidade, buscando sempre baixar os índices criminais. O Capitão conversou com a reportagem do jornal AGORA NA REGIÃO para contar sua trajetória de vida e profissional, confira na sequência a entrevista completa.

Como foi sua infância e juventude?

Sou nascido e criado em Mirandópolis, fiquei aqui até o ano de 2003, quando eu sai para estudar. Aqui estudei no Dr. Edgar e Objetivo, sou filho único, minha mãe chama Maria Helena Raimundo e meu pai Santo José da Silva, que é o meu pai biológico, mas tem o Tonico Franco (In Memoriam), que foi meu pai de criação. Minha mãe se divorciou e depois acabou tendo um relacionamento de mais de 20 anos com ele.

Quando se interessou pela área Militar?

Foi meu tio Milton Raimundo, lembro que ele comentou da academia do Barro Branco, eu tinha cerca de 14 anos, até então eu não conhecia e acabei me interessando, não tinha conhecimento ainda de como funcionava efetivamente, então eu fui procurar me inteirar. Nessa época não tinha muito acesso a internet, então procurei o tenente Odair, que hoje já se aposentou. Ele me explicou como funcionava, daí fui me aprofundando no assunto e vi que realmente era o que eu queria fazer.

Quando saí de Mirandópolis

Em 2003, fui para Araçatuba e fique lá por uns seis meses fazendo cursinho. Eu prestei para a academia pela primeira vez em São Paulo e não obtive sucesso. Na segunda vez que eu prestei já passei, no final de 2003, com início do curso em 2004. Ingressei efetivamente na polícia no dia 9 de fevereiro de 2004. Lá é período integral, então 6 horas da manhã nós já tínhamos que estar em pé. As aulas começavam às 7 horas e eu ficava o dia todo em regime de internato. Isso me assustou bastante, digo que no começo estranhei muito, lembro que no primeiro mês falei para mim mesmo que ia embora, porque os primeiros seis meses é teste de fogo, para ver se você quer mesmo ficar lá. Até porque esses quatro anos que você estuda lá você tem alojamento, alimentação e salário, então é um investimento alto que o estado faz para de repente chegar no terceiro ou quarto ano e o cara querer desistir.

Qual a sua trajetória na polícia?

Me formei no Barro Branco no dia 15 de dezembro de 2007, em 2008 me graduei em Direito. Ao se formar você sai como aspirante oficial, isso foi em 2008. Em 2009 eu fui promovido a segundo tenente, sendo que fiquei em São Paulo até 2010. Vim transferido para Andradina como segundo tenente, onde trabalhei por um ano no comando de força patrulha, que é o CFP. Depois fui para a sessão de PJMD, que é Polícia Judiciária Militar em Disciplina, que é a parte que cuida de procedimentos da Polícia Militar do nosso batalhão. Fiquei de 2011 até o meio de 2012 na PJMD. De 2012 até 2019 trabalhei no setor de inteligência, que foi onde eu fiquei por mais tempo, também em Andradina. Em agosto de 2019 fui promovido a capitão, assumi a segunda companhia de Ilha Solteira, onde fiquei até semana passada. Agora assumi em Mirandópolis a sede da terceira companhia, que envolve o pelotão de Lavínia, primeiro GP (grupamento policial) Guaraçaí e segundo GP Murutinga do Sul, então são quatro cidades.

Quais os atuais desafios?

A companhia aqui já tem feito um trabalho muito bom, os índices criminais aqui são bons, na média, mas lógico que queremos melhorar. A nossa meta é em primeiro lugar aumentar a sensação de segurança da comunidade, buscando baixar todos os índices criminais sempre trabalhando no nosso lema, que é do compromisso com a vida, com a integridade física da pessoa humana e a dignidade. Pretendo aumentar o emprego das viaturas de força tática e BAEP, assim como realizações de operações conjuntas com a polícia civil.

Quer deixar uma mensagem final?

Tenho que agradecer a minha família, aos meus comandantes, os meus parceiros de trabalhos e os meus professores. Quero dizer que a minha sala está aberta para todo mundo que quiser vir aqui na companhia falar comigo. Infelizmente não posso resolver todos os problemas, mas a minha obrigação é atender bem todo mundo. Prestamos serviços para a comunidade, por isso a minha sala está aberta para receber a população, pois aqui é um serviço público que a gente vai tentar melhorar a cada dia.


                       
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