‘Trabalhei muitos anos no banco e na prefeitura, com uma ligação constante com empreendedorismo’, diz Edwander Hara

‘Trabalhei muitos anos no banco e na prefeitura, com uma ligação constante com empreendedorismo’, diz Edwander Hara

Conversamos com Edwander Hara de Carvalho, que nasceu em 1962, em Mirandópolis. Wandinho, como é popularmente conhecido, casou em 1988 com a Virinha, com que tem duas filhas: Natalia e Camila. Com longa atuação em bancos e com gestão pública trabalhando na prefeitura, ele ainda tem uma forte ligação com o empreendedorismo. Confira na sequência a entrevista completa.

Como foi sua infância?

Nasci em Mirandópolis, eu sou o mais velho de quatro filhos, mas já perdi uma irmã. Meu pai era funcionário do Banco do Brasil, hoje ele é aposentado. Ele chegou em Mirandópolis porque trabalhava no banco, chegou para assumir um cargo e ficou até aposentar. Minha mãe sempre foi do lar.

Quais as lembranças dessa época?

Antigamente não tinha esse negócio de eletrônico, de ficar em computador e no celular. Eu morava aqui na Rua São João, em frente onde hoje é o Haras Pet, que é onde meu pai mora até hoje. Foi uma infância de brincadeiras de rua, de muitas amizades e diversão. Depois já mais adolescente vem o cinema e praça, coisas que não tem como esquecer.

Onde você estudou?

Comecei a minha educação na escola Dr. Edgar, depois fui estudar no Noêmia, mas nesse período também fazia técnico de contabilidade na escola ‘14 de Agosto’. Depois comecei a fazer faculdade em Lins, fiz três anos de engenharia civil, aí por conta de dificuldade financeira, porque lá era uma faculdade particular, não consegui finalizar o curso. Voltei para Mirandópolis e comecei a fazer administração de empresas em Araçatuba, na Faculdade Toledo. Mas no meio do caminho acabei mudando para contabilidade, então eu sou contador formado, tenho técnico em contabilidade e pós-graduação em gestão e economia de negócios.

Quando começou a trabalhar?

Já iniciei minha trajetória profissional no banco, inicialmente no Banco América do Sul, onde hoje é a loja Agroboi, quando ainda estava na faculdade. Entrei para trabalhar no banco mais ou menos em 1986. Fiquei alguns anos e depois entrei no Banespa, fiquei até o banco ser vendido para o Santander no ano 2000. Teve toda transformação do banco e continuei lá, até 2011.

Sempre quis empreender?

Tudo começou com o salão da Virinha, vinha dando uma assessoria para ela, tanto financeira como administrativa. Hoje também faço essa assessoria com o posto do Chicão Momesso. Eu dou assessoria para ele, não sou funcionário. Eu tenho a minha empresa que presta serviço. Tivemos também a Haras Store, que iniciamos no final de 2011 e por causa da pandemia acabamos fechando. Também presto assessoria para o pet shop que é da Camila, assim como ajudo com a contabilidade da clínica de psicologia da Natalia. E também temos uma propriedade rural, então são várias vertentes que atuamos hoje em dia.

Quando iniciou na prefeitura?

A prefeitura foi quando o Chicão Momesso foi prefeito, ele me convidou e aceitei o desafio. Fiquei quatro anos com ele e depois dois anos na gestão Regina e Zé Antônio. Posso dizer de coração que fiz de tudo para ajudar a cidade, só que a política é complicada, então a gente de certa forma fica um pouco frustrado, porque a gente quer que aconteça, mas não acontece do jeito que queremos. Mas mesmo assim foi uma experiência boa e se precisar eu voltaria.

Pensou em sair de Mirandópolis?

Eu sempre gostei daqui, inclusive, quando eu estudava fora, chegava o final de semana ficava louco para voltar, por causa dos amigos também. Sei que a situação de Mirandópolis hoje é meio caótica, em termos de comércio, mas eu gosto muito daqui e não penso em ir embora. Claro que as vezes desanima, mas tem a usina e hoje novas empresas estão chegando como o posto do Chicão e o mercado Amigão, sem esquecer que o Forum deve inaugurar e aquela região crescer. A minha trajetória sempre foi em Mirandópolis, então agora que já estou mais velho não devo sair.


                       
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