Mirandópolis registra mais de 430 casos de dengue desde o início de 2023; Departamento de Saúde realiza Semana de Mobilização

Mirandópolis registra mais de 430 casos de dengue desde o início de 2023; Departamento de Saúde realiza Semana de Mobilização

O município de Mirandópolis registra 430 casos positivos de dengue do início do ano até quarta-feira (22). Segundo o departamento de Saúde da prefeitura, é de vital importância que os moradores permitam a entrada dos agentes de saúde nas residências para análise do quintal.

“Além da vistoria dos agentes ser de fundamental importância para verificar se tem algum local com água parada, para termos apoio do Estado com aplicação do inseticida veicular, precisamos abaixar nossa porcentagem de recusa pela população para 18%. Hoje essa recusa está em 30%, precisamos do apoio da população”, alerta Vinicius Cunha, diretor do departamento de Saúde de Mirandópolis.

Para combater o avanço do mosquito, o departamento de saúde realiza do dia 24 a 31 de março, a Semana de Mobilização de combate à dengue com a realização de uma passeata pelo centro da cidade como marco inicial. Para combater o avanço do mosquito, a prefeitura está trabalhando com 50 agentes comunitários de saúde e 14 agentes de controle de vetores. Neste momento o departamento de Saúde realiza bloqueios e borrifação de veneno nos quarteirões em regiões que possuem casos suspeitos.

O departamento alerta a população para os sintomas da dengue que são febre alta, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Ao apresentar os sintomas, é fundamental procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.

DENGUE NO ESTADO DE SÃO PAULO

Com o tema ‘Qual o animal mais perigoso do mundo?’, o Governo do Estado de São Paulo lançou na terça-feira (21) uma campanha de conscientização para combater mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. O foco é mostrar que a dengue é uma realidade no cenário pós-pandemia e o que é pequeno e difícil de ser visto ainda oferece perigo para a população. Hoje, o mosquito é responsável por quase um milhão de mortes no mundo a cada ano.

Diante do cenário de sazonalidade do aumento de casos – sempre na mesma época -, a campanha traz orientações sobre prevenção e ações em casos de sintomas da doença e busca mobilizar os cidadãos a participarem efetivamente do combate, eliminando todo o local de água parada, já que é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos. A publicidade será veiculada em rádios, TVs abertas, portais e redes sociais com informações sobre os principais focos de proliferação do mosquito.

Os índices de transmissão dessas arboviroses — infecções causadas por vírus transmitidos principalmente por mosquitos que têm o Aedes aegypti como vetor — estão associados à plena adaptação do mosquito às atuais condições ambientais. Os indicadores apontam situação de risco em 156 municípios e 249 em situação de alerta.

Diante disso, a gestão Tarcísio de Freitas lançará uma série de ações para reduzir a infestação do mosquito Aedes aegypti e circulação viral. Além de informar medidas de prevenção e advertir quanto aos sinais e sintomas das doenças (Dengue, Chikungunya e Zika Virus), o Estado vai intensificar as visitas domiciliares aos imóveis para eliminar os criadouros do mosquito.

Até fevereiro deste foram registrados quase 21 mil casos de dengue. A iniciativa faz parte do Plano Estadual de Contingência das Arboviroses Urbanas da Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo.

Somente no ano de 2022, foram confirmados 332.139 casos de dengue, distribuídos em 617 municípios de São Paulo, e 287 óbitos. Até fevereiro deste ano, foram registrados 20.981 casos de dengue, em 430 municípios e 13 óbitos.

Em 2022, foram registrados 934 casos de Chikungunya em 115 municípios, sendo 113 casos entre janeiro e fevereiro. Em 2023, no mesmo período, foram notificados 130 casos da doença em 35 municípios.

Em relação a Zika vírus, em 2022 foram registrados cinco casos e até o momento em 2023 não há casos confirmados.


                       
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