‘Tenho uma ligação familiar muito forte com Mirandópolis, meu avô chegou aqui em 1939’, recorda Junior, do Posto Santo Expedito

‘Tenho uma ligação familiar muito forte com Mirandópolis, meu avô chegou aqui em 1939’, recorda Junior, do Posto Santo Expedito

Conversamos com Avamor Berlanga Mugnai Junior, nascido em 1959, em Marília. Junior, como é popularmente conhecido, passou sua infância e juventude em Pacaembu, cidade onde começou a trabalhar em uma propriedade rural plantando goiaba, maracujá e jiló. Casou no dia 29 de fevereiro de 1992, com Marina Mugnai, com quem tem três filhos. Em Mirandópolis chegaram em 2002, onde montaram o Posto Santo Expedito, empreendimento que tocam há 20 anos. Confira na sequência a entrevista completa.

Onde nasceu e cresceu?

No registro nasci em Marília, mas minha mãe só me teve lá (risos). Depois do parto já voltamos para Pacaembu, onde eu cresci. Somos em cinco filhos, sendo uma falecida. Minha infância foi maravilhosa, com liberdade e andando descalço. Infelizmente perdi meu pai cedo, na época ele estava prefeito de Pacaembu, com isso a minha mãe criou os filhos com a ajuda da família, então crescemos muito unidos. A união da família que permanece até hoje vem dessa parte difícil, acho que a dificuldade pode ter gerado essa união que é uma parte tão bonita, que é um por todos sempre.

Chegou a fazer faculdade?

Iniciei a faculdade de odontologia, mas não me formei, deixei no segundo ano. Foi quando comecei a plantar goiaba, maracujá, pimenta, jiló, em uma pequena propriedade que tinha. Foi bacana, porque as goiabas ganharam como melhor produção da região, não pela quantidade, mas pela qualidade, isso nos anos 80. Nesse período também comecei a trabalhar para o meu irmão nas propriedades rurais dele, pois ele ficava em São Paulo. Depois teve um determinado período em que eu passei uma certa turbulência, foi quando decidimos vir para Mirandópolis

Qual sua ligação com Mirandópolis?

Tenho uma ligação familiar muito forte com a minha tia Anthiniska e o Dr. Neif, assim como os meus primos Reinaldo e Regina Mustafa.  Só que essa ligação vem muito antes. Meu avô Rashid veio para cá em 1939 e ficou por seis anos, depois foi para Murutinga. A minha mãe sempre lembra dos colegas de escola como o João Zuim, Seu Angenor, entre alguns outros. Então sempre estive aqui, sempre tive muito carinho por Mirandópolis. Nos anos 2000 realizamos uma pesquisa para entender a oportunidade de montar um posto na cidade e deu certo. Chegamos aqui de vez em 2002, faz 20 anos que estamos aqui com o Posto Santo Expedito (rua Joaquim Alves Filho, nº 265).

Você é devoto de Santo Expedito?

O posto teve a liberação da Cetesb no dia de Santo Expedito, mas não é por isso que sou devoto, é que quando a gente mais precisou dele fomos atendidos. A minha filha ficou muito doente quando tinha três anos, chegando a ficar oito dias bem críticos. Foi quando recebi uma visita que levou uma imagem do Santo Expedito. Chegando segurou no braço da minha esposa, nisso ela sentiu uma coisa muito boa, e ainda não conhecíamos esse santo, ela me deu a imagem e fizemos uma oração. Vale lembrar que o Santo Expedito é sobre as causas urgentes. Depois disso as coisas melhoraram, e como gratidão precisamos levar o nome dele adiante, então por isso colocamos o nome do posto.

Qual sentimento por Mirandópolis?

Hoje digo que sou mirandopolense, tenho casa e moro aqui há muitos anos. Tenho uma gratidão absurda pela população que sempre me respeitou. Aproveito para agradecer meus colaboradores e clientes, pois eu sempre fui de olhar para frente, para trás só me servia de exemplo. Eu e a Marina conseguimos abrir novos horizontes e hoje sou muito grato por Mirandópolis.


                       
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