Monkeypox: cidades da região confirmam casos positivos da varíola do macaco

Monkeypox: cidades da região confirmam casos positivos da varíola do macaco

Os casos do vírus monkeypox, causador da varíola dos macacos, vêm subindo no Brasil. De acordo com o balanço divulgado no dia 24 de agosto pelo Ministério da Saúde, o país está com mais 4.140 diagnósticos da doença. O primeiro deles foi registrado no começo de junho, sendo que na última semana teve casos registrados em Araçatuba, Pereira Barreto, Ilha Solteira e Rio Preto.

Em Mirandópolis não há registro da doença, somente 1 caso suspeito foi descartado há duas semanas. O departamento de Saúde de Mirandópolis informa que em caso de suspeita, o cidadão precisa procurar o atendimento municipal ou ir direto ao Hospital Estadual. Após realizar a vista do material, o resultado é divulgado em até uma semana.

Os principais sintomas da Monkeypox são o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo (como mãos, pés, peito, genitais ou ânus). Também pode aparecer caroço no pescoço, axila e virilhas; febre, dor de cabeça, calafrios, cansaço e dores musculares.

O vírus da Monkeypox faz parte da mesma família da varíola, e o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. A transmissão ocorre entre pessoas, principalmente por meio do contato íntimo.

CASOS NO INTERIOR

A Secretaria de Saúde de Ilha Solteira registrou o primeiro caso da varíola dos macacos no município na quarta-feira, dia 17. Trata-se de um homem de 33 anos que viajou a São José do Rio Preto e teve contato com outra pessoa que testou positivo para a doença. De acordo com as informações ele passa bem e está em isolamento domiciliar.

Um caso também foi registrado em Bady Bassitt, no dia 18 de julho, em um paciente de 33 anos, que viajou recentemente para a Argentina e também São Paulo, capital.

Outro caso confirmado foi em Rio Preto. Trata-se de um jovem de 18 anos que apresentou sintomas no dia 27 de julho e teve confirmação para a doença na última segunda-feira, dia 15 de agosto. Atualmente, Rio Preto contabiliza oito casos da nova varíola, sendo que um paciente já se recuperou. Além disso, Mirassol também confirmou o primeiro caso na cidade em um homem de 33 anos. Em Santa Fé do Sul, a Secretaria Municipal de Saúde segue investigando um caso suspeito em um homem de 25 anos.

Pereira Barreto e Araçatuba registraram, na tarde de terça-feira (23), os primeiros casos positivo de varíola dos macacos. Segundo o portal de notícias g1 apurou, os pacientes são dois homens, de 30 e 29 anos, que viajaram para outras cidades. Eles seguem em isolamento e passam bem.

COMO OCORRE A TRANSMISSÂO

De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;

Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;

Da mãe para o feto através da placenta;

Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;

Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;

COMO SE PREVENIR

Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;

Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;

Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel;

Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;

Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.


                       
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