‘Quem joga em um clube, quer ir para a seleção’, diz Grampola sobre possibilidade de se lançar a prefeito

‘Quem joga em um clube, quer ir para a seleção’, diz Grampola sobre possibilidade de se lançar a prefeito

Conversamos com Ederson Pantaleão de Souza, conhecido popularmente como Grampola, que nasceu em 1981. Começou a trabalhar cedo como vendedor, um ramo que atuou por muitos anos até ser diretor no SAAEM. O vereador revela que seu plano é formar um grupo forte para se candidatar a prefeito na próxima eleição. Confira na sequência a entrevista completa.

Como foi sua criação em Mirandópolis?

Sou nascido em Mirandópolis, da Família Pantaleão, Pin, Kiill e os Colavites que são da parte da minha avó do Paraná.

Como foi sua trajetória no trabalho?

Comecei a trabalhar muito cedo, com 13 anos. Me lembro como se fosse hoje, fui uma semana catar goiaba com o finado Felipe e vi que aquilo não era para mim, daí surgiu a oportunidade de entrar no escritório São Paulo, que na época era junto a Fera Imóveis. Isso foi de 1993 para 1994, foi quando eu comecei na Fera Imóveis. O proprietário, Francisco (popular Chico Pin) que é meu tio, junto com o Roberto Gonçalves, eram proprietários da Nova Ideal Calçados. Eu fiquei por alguns anos e eles viram a minha facilidade de lidar com o público e me ofereceram a oportunidade de cuidar por um período da Nova Ideal Calçados. Quando fui com 16 anos, vi que eu tinha facilidade para o trato com as pessoas, e ali eu comecei a enxergar um caminho para um futuro que era ter o meu trabalho voltado para vendas e, quem sabe, lá na frente ter o meu próprio negócio.

Quando decidiu ter seu próprio negócio?

Perto de fazer meus 18 anos, em 1999, eu já tinha amizade com alguns vendedores que eram representantes comerciais autônomos e um dele falou assim, “olha, acho que vai surgir uma vaga no Aircon, se você quiser, eu tento ver para você”, e eu falei que queria e dali parti para ser representante comercial. Desde os meus 18 anos, nunca tive carteira assinada, sempre trabalhei como autônomo e recebia sempre pelo meu esforço. Eu sempre recebi aquilo que eu produzi.  Dos meus 18 anos até 2017, quando eu fui tomar conta da autarquia SAAEM, foi quando voltei a ter uma carteira assinada, mas até lá eu só recebi o que eu produzi. Então, eu tenho muita tranqüilidade e facilidade para isso, porque costumo dizer que eu nunca dei prejuízo para ninguém, porque nunca tive um “acerto”, nunca levei nenhum patrão meu na justiça e tudo que eu ganhei na minha vida foi suor do meu trabalho e da minha produção.

Quando fundou sua empresa?

Quando houve a mudança de governo, o que é uma coisa natural, mudarem os diretores, pois é um cargo da confiança de cada um. Muitas vezes não é por competência, porque se fosse por competência acredito que teria grande chance de eu estar á frente do SAAEM até hoje, mas sim por política. Quando recebi a notícia de que eu não fazia mais parte do quadro em 2020, no dia 8 de janeiro eu me desliguei do SAAEM e fiquei alguns dias de folga, de férias, até porque eu não havia tido férias nesse período. Logo em seguida conversando com minha mãe e minha esposa falei, “vou continuar a minha caminhada sem trabalhar para ninguém, eu vou montar o meu negócio”. Hoje nós temos na equipe dois funcionários registrados e tenho o meu afilhado, que eu costumo dizer que é um jovem aprendiz.

Sabendo da trajetória de seu pai, você acha que herdou algumas características dele?

Falar do meu pai é muito difícil para mim, perdi ele em 2015, eu tinha meus 33 anos. Meu pai e minha mãe, depois de Deus, são tudo o que eu tenho na minha vida e hoje acrescento meus filhos e minha esposa. Acredito que no SAAEM eu obtive sucesso porque eu segui os exemplos do meu pai e, principalmente, porque todos os funcionários do SAAEM abraçaram a minha causa.

Você se vê no cenário da próxima eleição municipal como candidato ao executivo?

Me coloco no cenário. Costumo dizer que quem joga em um clube quer ir para a seleção e quem vai para a política quer ser vereador, quer ser vice e quer ser prefeito. Tenho condições, me coloco no cenário. A última eleição me deu uma independência. Com certeza, dentro de pouco tempo vai vir a notícia de que o Grampola está se movimentando, indo para outro partido, formando o partido dele, o grupo dele e vou montar esse grupo na intenção de ser um pré-candidato a prefeito. Vou montar esse grupo e juntos vamos trabalhar para mostrar para a população que o Grampola tem condições, que merece a confiança de cada um. Isso para mim seria uma honra, pois é a cidade que eu amo, que moro, que vou terminar meus dias aqui, e poder deixar um legado, para que meus filhos tenham orgulho de mim como eu tenho do meu pai, para mim é tudo.


                       
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