‘A minha ligação com Mirandópolis é muito forte, vem do meu avô. Por isso busco empreender aqui’, analisa Vitor Nakamura
Conversamos com Vitor Yoshihiro Nakamura, que nasceu em 1970 em Mirandópolis. Sua graduação foi em Direito, mas sua atuação por muitos anos vem no comando do escritório contábil Santo Antônio e da auto escola Mustang. Pai de dois filhos, Vitor busca no empreendedorismo novos negócios e nas causas sociais um futuro melhor para sua família e sociedade. Confira na sequência a entrevista completa.
Qual a ligação da sua família com Mirandópolis?
Meus avós chegaram no começo da fundação de Mirandópolis, nos anos 1940. Eles tinham uma mercearia de secos e molhados, na rua Rafael Pereira. Com o passar dos anos foram formando família, e meus pais ficaram por aqui mesmo. O meu pai, o Hiroshi Nakamura, trabalhou depois na parte da contabilidade. Em 1967, ele aposentou como secretario da Câmara, sendo que em 1970 adquiriu do Renato Falleiros o prédio que estamos até hoje com o escritório contábil Santo Antônio. Nesse mesmo período ele comprou a Auto Escola Mustang.
Quantos funcionários têm hoje?
Entre o escritório e a auto escola são cerca de 30 pessoas. Querendo ou não são 30 famílias. Uma grande responsabilidade. Mas não está fácil tocar os negócios, então precisamos matar um leão por dia.
Qual sua formação acadêmica?
Estudei até oitava série na escola Noêmia, já o ensino médio fiz no Dr. Edgar. Na sequência fui para São Paulo, fiquei dois anos estudando. O meu retorno foi porque passei no vestibular de Direito na Toledo, em Araçatuba. Comecei a faculdade em 1988 e me formei em 1993. Depois de graduado fiquei advogando, fazendo plantões na OAB e dando assistência judiciária, mas logo fui assumindo uma parte da auto escola. Meu pai faleceu em 2011, com essa necessidade de ter um contador fiz o curso de técnico contábil. E para me aprofundar na auto escola fiz cursos de instrutor, diretor de ensino e geral. Inclusive, sou despachante policial. E hoje represento o Conselho Regional em nossa cidade como delegado representante.
Você é atuante nas causas sociais?
Sim, gosto muito de participar. Atuei no Nipo, desde a época dos jovens, sendo presidente do departamento Old Boy, assim como hoje faço parte da diretoria. Além disso, faço parte do Rotary Mirandópolis, desde 1995. Meu pai foi rotariano, foi presidente, então desde cedo estive presente e aprendi demais com ele. Foi um grande mentor da minha vida.
Está sempre ligado em novos negócios?
Eu já empreendi com uma auto escola em Valparaíso e outra em Lavínia. Além disso gosto de empreender no ramo imobiliário. Tenho o empreendimento Parque das Palmeiras, localizado no bairro Santa Lina, que fica atrás da escola Sesi. Estamos desmembrando mais 20 lotes, o loteamento está 80% vendido. E agora estou focando em um novo empreendimento, que é montar algumas quadras de beach tênis. Já fizemos a limpeza da área e está sendo feita a terraplanagem. A cidade de Mirandópolis precisa de algo nesse sentido, pois é um esporte que agrega toda família. Pai, mãe e filhos, é uma interação que tenho muita esperança que vai ser um sucesso. Vale lembrar que o empreendedorismo está na minha genética, meu pai foi corretor de imóveis, ele que montou a Imobiliária Nakamura, que hoje está com a Claudia. Ele tinha esse olhar e eu sigo atento as oportunidades.
Qual a importância da família na sua vida?
Casei em 1994, com a Marika Nakamura, que é dentista. Tenho dois filhos, o Vitor, que se formou em Medicina, e o Felipe, que acabou de se formar em Direito, na PUC São Paulo. A família é o combustível, ainda tenho a minha mãe e meus sogros, então visamos o melhor para todos. As ações da minha vida hoje são voltadas para o bem da família.
Como define sua ligação com Mirandópolis?
É muito forte, vem dos meus avós, passando pelos meus pais e agora comigo. Uma história traçada no comercio e nas ações sociais. Somos reconhecidos e bem tratado por tudo, então levo comigo isso para manter a credibilidade.
