Mirandópolis, a cidade mais pujante entre mil

Mirandópolis, a cidade mais pujante entre mil

Mirandópolis foi fundada em 1934 por Manoel Alves de Athaíde e completa 89 anos no dia 24 de junho de 2023. A cidade faz divisa com Lavínia, Guaraçaí, Irapuru, Pacaembu, Junqueirópolis e Pereira Barreto. Ainda temos cinco escolas, um comércio pulsante e um Hospital Estadual que foi referência de qualidade por muitas décadas.

Formado pela sede e pelos distritos de Amandaba e Três Alianças, Mirandópolis possui uma população estimada em mais de 29 mil habitantes, distribuídos em seus 50 bairros nos seus 917.694 km² de território.

Na Cidade Labor temos as mais diversas histórias entre os munícipes, mas escolhemos estes cinco personagens porque trazem características marcantes como generosidade e integridade, assim como um fator primordial, amor por Mirandópolis.

Conheça a história de quem marcou época e ajudou a construir a Cidade Labor:

Agenor Garcia

“Nasci em Sales, perto de Rio Preto, mas com quatro anos, em 1940, meu pai veio para Mirandópolis e fomos morar na Terceira Aliança porque ele mexia com lavoura e gado. Estudei na Primeira e Terceira Aliança, mas era sofrido porque andava 14 quilômetros todos os dias. Na cidade mesmo passamos a morar em 1956 quando o meu pai comprou um carrinho para a gente trabalhar. Naquela época tinha 30 carrinheiros na cidade, dez em cada ponto e desses carrinheiros acho que o único que está vivo sou eu”.

Alice Junqueira

“Eu nasci em uma fazenda em Promissão, em 1922, sendo que cheguei em Mirandópolis em 1939. Recordo que eram poucas casas, digo que Mirandópolis não era nada, mudamos porque moravam aqui duas irmãs e meu marido tinha um primo. Posso dizer que acompanhei toda evolução da cidade, pois cheguei aqui há mais de 80 anos, somente cinco anos depois da sua fundação. Melhorou muito, depois do tempo que eu mudei para cá”.

Aurora Delai

“Nasci em novembro de 1933 e fui criada com 11 irmãos. Morei na Fazenda Saudade, propriedade que ficava atrás da antiga Nestlé, de 1953 até 1969, local onde literalmente nasceram os cinco filhos. Olhando para trás fico com muito orgulho da trajetória que eles percorreram, pois estão todos estudados e formaram lindas famílias. Mudamos para cá em 1969, justamente para essa casa onde moro até hoje”,

Itio Nakano

“Nasci em 1938 na Primeira Aliança, sendo que comecei a trabalhar aos 12 anos em uma loja de ferragem de um tio. Estudei um período em São Paulo, mas voltei para ajudar minha família porque meu pai ficou doente. Aqui em Mirandópolis fui vereador (1969-1972) e presidente da Federação das Associações Nipo-Brasileiras por mais de quinze anos. Entre as minhas paixões estão o beisebol, que brinquei por muitos anos, e o karaokê”.

Choiti Miguita

“Nasci em 1930 na Mogiana, próximo de Ribeirão Preto, onde fiquei até os quatro anos quando vim para Guararapes. Em 1938 meu pai se mudou para o Monte Serrat. Naquela época ainda era tudo mato, quando nós saímos que começou a abrir e nós fomos para a fazenda que era do Geraldo Delai. Tivemos plantação de café por muitos anos, até que no final de 1963, decidimos lotear a propriedade. Fui vendendo os lotes, na época tinha que registrar o nome do bairro e escolhemos Miguita”.


                       
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