‘Com honestidade e muito trabalho conseguimos vencer na vida, esse é meu lema’, explica o empresário Robson Pereira

‘Com honestidade e muito trabalho conseguimos vencer na vida, esse é meu lema’, explica o empresário Robson Pereira

Conversamos com Robson Henrique Pereira, que nasceu no dia 18 de julho de 1984, em São Paulo. Seus pais mudaram para Murutinga do Sul quando ele tinha seis anos, cidade que cresceu e aos 15 anos teve sua primeira oportunidade de emprego. Em 2006 conheceu Emileni em Mirandópolis, começou a namorar e depois de quatro anos decidiram morar juntos na cidade Labor. A união também foi para o trabalho, montaram um negócio próprio e foram crescendo aos poucos fruto de muita batalha. Em 2023 tiveram um filho (Felipe), e estão com projeto para aumentar os negócios. Confira na sequência a entrevista completa.

Onde nasceu e cresceu?

Nasci em São Paulo e tenho dois irmãos (Rafael e Sandra), o meu pai trabalhava com venda de material didático. Mas quando eu tinha seis anos de idade viemos morar em Murutinga do Sul, na época mudamos porque meus pais tinham parentes lá e também pelo fato de ser muito perigoso em São Paulo, então ele veio tentar a vida aqui e nisso ele acabou gostando e ficando. Aqui no interior meu pai continuou com as vendas e passou a trabalhar na área de lustre e azulejos.

Quando teve seu primeiro emprego?

Comecei a trabalhar cedo, com 15 anos iniciei em uma loja de móveis, na função de ajudante geral. Nessa época eu também trabalhava a noite em lanchonete, ajudando a fazer lanches. Depois trabalhei bastante tempo com móveis, cerca de uns 10 anos, até que um dia a empresa começou a atrasar o salário, daí eu sai e nem se quer recebi o meu acerto. Depois disso entrei no posto Sertanejo, lá eu trabalhava no restaurante no rodízio de carne e era sofrido, porque eu não tinha veículo próprio, então dependia de carona para trabalhar.

Porque mudou para Mirandópolis?

Eu conheci a minha esposa Emileni em 2006. Ela é de Mirandópolis e como eu participava de um grupo de pagode, estava sempre na cidade fazendo show. Como trabalhar no posto estava complicado por conta da distancia e de questão de pagamento, decidi sair do emprego. Com meu acerto vim para Mirandópolis em 2012 e comecei a trabalhar na Cida Cidinha, que tinha o depósito Água Mania. Como eu ganhava 20 reais por dia, comecei a fazer um bico entregando água e gás. Além disso, ela me ofereceu uns 10 galões pra ir vender, com isso deixei na casa do meu sogro para ganhar um dinheiro extra.

Quando montou seu negócio?

A minha primeira experiência foi com a minha esposa em uma casa na rua Makoto Onu, perto do hospital. Nós resolvemos sair da casa dos meus sogros para para morarmos juntos. Compramos uma linha telefônica e começamos a fazer propagandas, morávamos no fundo e vendia água na parte da frente. No começo eu colocava uma mochila na costa, com alguns imãs e parava nos bairros oferecendo água nas casas para tentar fazer amizade com as pessoas. Aos poucos fomos criando nossa clientela, assim como passamos a vender erva de tereré e os itens como copos e bombas. Com isso a loja começou a ficar pequena, porque com o tempo, todo o dinheiro que ia sobrando a gente investia em novidades para a loja. Nós ficamos lá bastante tempo, cerca de uns oito anos.

Quando mudou para esse prédio?

Em 2020 senão me engano! Juntamos um dinheiro e apareceu a oportunidade de mudarmos para esse terreno onde estamos hoje (rua Ângelo Matara, nº 1320). Na época o Zanon ofereceu o espaço, mas eu não tinha condições de comprar a vista e daí fiz uma proposta para ele pegar alguns cheques. Confesso que na época fiquei até um pouco surpreso dele ter aceitado, porque eram valores altos e não é qualquer um que aceita. Paguei tudo certinho sem falhar nenhum mês, depois ainda perguntei o que fez com que ele aceitasse a minha oferta. Ele disse que havia perguntado sobre mim para algumas pessoas e todas elas haviam dito que ele podia pegar os cheques de olho fechado, porque eu não dava passos em falso. Ter esse reconhecimento das pessoas não tem preço.

Tem planos de ampliar os negócios?

Já trabalhamos com som, cama elástica, aluguel de freezers e mesas. Além disso, há um ano atrás tive a oportunidade de comprar uma franquia da Ambev em Lavínia, com o nome Pit-Stop. Mas meu plano é transformar a loja de Mirandópolis em uma mercearia mesmo. Eu pretendo manter a adega, mas colocar gondolas e ampliar o sistema de repertório para o público, dando toda uma modificada no sistema.

Quer deixar uma mensagem?

Gostaria de agradecer a minha mãe Leonice Pereira, o meu pai Valdeci Pereira, o meu irmão Rafael Pereira, a minha irmã Sandra Pereira e os meus sogros, o Sr. Edvaldo e a Dona Maria, que foram pessoas fundamentais para iniciarmos o negócio e crescermos. Além disso, agradeço a todos os meus amigos e clientes, que sempre estão com a gente.


                       
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