Buscando tornar-se uma atleta profissional, a mirandopolense Isabelli Martins conta os desafios enfrentados no vôlei

Buscando tornar-se uma atleta profissional, a mirandopolense Isabelli Martins conta os desafios enfrentados no vôlei

Foto: Arquivo Pessoal

Com o sonho de jogar profissionalmente, a mirandopolense Isabelli Martins, de 15 anos, tem superado diversos desafios para alcançar seu objetivo. Em entrevista exclusiva ao jornal AGORA NA REGIÃO, Isabelli contou que começou a treinar aos 10 anos no projeto Vôlei Mirandópolis. Atualmente está jogando pelo Vôlei Vinhedo, onde disputa os jogos da Federação Paulista sub-17.

Confira a entrevista onde a atleta conta os desafios enfrentados longe de casa para alcançar o sonho de se tornar atleta profissional de vôlei.

Como surgiu o interesse pelo esporte? 

Ainda criança eu ia assistir os treinos e jogos da minha irmã Eduarda (ela ainda tem as irmãs Manuela e Rafaela) no projeto Vôlei Mirandópolis, com o professor Diogo. Por acompanhar e gostar do esporte, meus pais (Sérgio Juvêncio e Roberta Martins de Sá) me matricularam no segundo semestre de 2018. Porém, só fui participar de um jogo em 2019. Posso dizer que iniciei no esporte por conta da minha irmã, que inclusive hoje está cursando a faculdade de educação física.

Onde está jogando atualmente?

Hoje sou atleta do Vôlei Vinhedo, estamos disputando a Federação Paulista de vôlei sub-17, estamos em quarto lugar entre 17 equipes.

Quando percebeu que não era apenas um lazer? 

Acredito que começou quando comecei a postar meus vídeos na internet jogando por Mirandópolis, depois disso comecei a receber elogios de alguns técnicos e até proposta de times para participar de seletivas. O vôlei sempre foi um desafio muito grande para mim, porque quando iniciei em Mirandópolis a minha categoria era sub-13, mas já fui treinar com meninas que estavam há mais de quatro anos juntas, então foi muito difícil acompanhar. Mas com muito treino e perseverança fui melhorando a cada dia.

Por quais clubes já passou?

Iniciei no Vôlei Mirandópolis onde joguei sub-13 e sub-15, na época fomos campeões da Liga Livea, nessa competição fui considerada a melhor atleta. Depois joguei no Clube Regatas Campinas (sub-15), onde fomos campeões do Olimpesec. Na sequência fui para o Vôlei Vinhedo (sub-17), onde estou atualmente.

Quais os desafios para sobreviver como atleta?

Foi difícil principalmente no ano passado, pois saí da casa dos meus pais com 14 anos de idade para morar em um alojamento em Campinas, com atletas de vários estados. Hoje estou na cidade de Vinhedo e moro em um alojamento com as meninas do sub-17. Acredito que o mais difícil para o atleta de base realizar este sonho é a questão financeira. Meus pais fazem rifas e vendem feijoadas, assim como tenho amigos de Mirandópolis que me ajudam com patrocínios. Precisamos nos movimentar porque tenho gastos por estar morando fora de casa, como alimentação, suplementação e material esportivo, então estamos sempre procurando ajuda para manter esse meu sonho.

Qual sua meta dentro do esporte?

Minha meta é profissionalizar no voleibol e um dia jogar na Seleção Brasileira. O sonho sem dúvida é disputar uma Olimpíadas.

Quem são suas inspirações?

No vôlei Fernanda Garay, Gabi Guimarães e Tandara. Assim como tem profissionais da nossa região que me inspiro, como a Isabela Parquiardi, de Birigui (atleta do Bluvolei), e o Cezar Douglas, que é ex-atleta e atualmente exerce a função de técnico na Itália. 

Como as pessoas podem te ajudar?

Meus pais e os familiares estão sempre fazendo ações sociais para conseguir uma ajuda extra para me manter no alojamento. O contato é o (18) 99802-6664 e vocês podem me acompanhar no Instagram @isabelli08. Aproveito para agradecer os amigos que sempre me ajudam: Grampola Pantaleão, Netão da Barbearia Rei Barba, Açaiteria Bomd+, Camila Zuin da loja Mania Estampinha, Luiza Yoko Aoki Wakamoto, Diogo Silva e a Diana Diniz Cerimonialista.


                       
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