Justiça extingue ação em que diretor do Hospital cobrava provas da vereadora Magali sobre acusações contra a unidade
Foto: Vinicius Macedo
A juíza Thaís da Silva Porto, da 1ª Vara da Comarca de Mirandópolis, decidiu extinguir a ação em que o diretor do Hospital Estadual da cidade, Ciro Renato El-Kadre, pleiteava explicações e provas da vereadora Magali Maziero Rodrigues (PSL) por ter levantado suspeita sobre a sua atuação à frente da unidade. Segundo Ciro, as declarações vinham causando danos à sua imagem e honra.
A defesa de Ciro entrou com pedido de interpelação judicial cobrando esclarecimentos e provas das afirmações da vereadora feitas em rede social e em entrevista ao jornal AGORA NA REGIÃO.
Tanto em seu perfil do Facebook quanto ao jornal, Magali afirmou existir dentro da unidade “grupo organizado e beneficiado” que atua em desvio de função e que seu principal objetivo é “perseguir e fingir que trabalha para manter seus cargos desocupados”. Em entrevista ao jornal em maio deste ano, Magali confirmou haver um complô de funcionários no Hospital e que o maior problema da unidade é a falta de gestão do diretor.
A juíza entendeu que a via escolhida pelo autor no processo foi inadequada, sem mesmo julgar seu mérito. “A interpelação judicial não se presta a obter, nos autos, explicações da parte contrária sobre determinado fato ocorrido envolvendo as partes, mas apenas busca dar ciência ao mesmo de um direito que a autora julga possuir, para que faça ou deixe de fazer algo”, sentenciou a magistrada.
A decisão é datada em 16 de agosto. Ainda cabe à defesa do diretor do Hospital entrar com recurso ou com alguma medida judicial sobre o caso.