Escolas de Mirandópolis retomam aulas presenciais, podendo receber a capacidade máxima de alunos, com distanciamento

Escolas de Mirandópolis retomam aulas presenciais, podendo receber a capacidade máxima de alunos, com distanciamento

As aulas presenciais das escolas de Mirandópolis retornaram nesta semana com autorização da administração municipal, para receber a capacidade máxima de alunos matriculados nas turmas, seguindo as regras de distanciamento social.

De acordo com a Diretora do Departamento de Educação de Mirandópolis, Josiane Caldatto Franco, o retorno das aulas ocorreu primeiramente nas escolas estaduais e privadas, no dia 2 de agosto e logo em seguida, no dia 3 de agosto, foi a vez das escolas da rede municipal voltarem a receber os alunos do ensino fundamental de forma integral.

“Nós estamos utilizando o plano São Paulo e esse plano agora não segue mais a porcentagem dos alunos nas escolas, mas sim a capacidade da infra-estrutura e a capacidade física das salas de aula, então agora cada escola tem a responsabilidade de verificar quantos alunos a sala comporta respeitando o distanciamento de um metro”, explica a diretora.

Apesar das escolas estarem autorizadas a retomarem às atividades de forma completamente presencial, alguns pais ainda não se sentem seguros de permitir que seus filhos retornem para as salas de aula.

“Mesmo com a coordenação escolar oferecendo todos os devidos cuidados eu ainda tenho medo de liberar os meus filhos para as aulas presenciais e por isso eles seguem participando das atividades normalmente pelas plataformas digitais disponibilizadas pela escola, porque a pesar de tudo, os alunos claramente não podem sair prejudicados”, conta a mãe de aluno, Cristiane Cornacine Montalvão.

Sobre as medidas de segurança adotadas pela rede de ensino de Mirandópolis, a diretora da pasta informa que além do protocolo adotado inicialmente durante a retomada gradual das atividades presenciais, as equipes escolares também receberam treinamentos e capacitação para oferecer maior segurança aos munícipes dentro do ambiente escolar.

“As ações do departamento de educação não pararam, nós estamos com um investimento para a capacitação de toda a equipe de funcionários, firmamos uma parceria com o sistema SESI de ensino e a partir do segundo semestre nós já estaremos trabalhando na transição da aprendizagem, agora com a implantação do novo sistema”, completa Josiane.

A mãe de aluna, Lauriane Fernandes Batochi, é monitora de ônibus escolar e conta que por observar de perto o cuidado das escolas para receberem novamente os alunos ela se sente confortável em permitir que sua filha retorne para a sala de aula.

“Minha filha tem 12 anos e sempre passei para ela o que deve ser feito para que ela se proteja e também proteja ao próximo, portanto ela já entende e sabe o quanto tudo isso é importante. Como monitora de ônibus escolar pude presenciar os cuidados que estão sendo adotados pelas escolas eu me senti segura de que eles estão buscando a segurança e a proteção dos alunos”, finaliza Lauriane.

RETORNO PROIBIDO

O secretário estadual (SP) de Educação, Rossieli Soares, informou na segunda-feira (2) que 68 cidades de São Paulo têm decretos proibindo o retorno presencial das aulas. Cerca de 91 mil alunos da rede estadual estão nesses municípios, que contam com 194 escolas, 4% do total.

O governo estadual autorizou as redes pública e privada a receberem 100% dos alunos, caso as escolas consigam respeitar o distanciamento de 1 metro. Nas escolas onde isso não é possível, pode ser feito um revezamento. As cidades, no entanto, têm autonomia para liberar ou não a reabertura das escolas.

O chefe da pasta disse ao portal UOL que tem “dialogado” com os prefeitos para mudar o cenário. “Escola é ambiente que tem controle e se a gente quer desenvolvimento das nossas crianças tem que ser a prioridade”, diz Rossieli Soares, secretário estadual de Educação.

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