‘Sempre procurei trabalhar com humanidade, ponto fundamental em qualquer profissão’, ressalta o advogado Christian Fagnani

‘Sempre procurei trabalhar com humanidade, ponto fundamental em qualquer profissão’, ressalta o advogado Christian Fagnani

Foto: Eduardo Mustafa

Conversamos com Christian Giulliano Fagnani, que nasceu em dezembro de 1974, em Mirandópolis. Filho de Agenor (In Memoriam) e Rita, que foram proprietários da Selaria São Jorge por mais de 40 anos, Christian se estabeleceu como advogado em Mirandópolis há mais de 20 anos. Confira a entrevista completa na sequência.

Como foi sua infância?

Nasci em Mirandópolis, cresci com meus pais e outros três irmãos (Carlos, Cesar e Alcir). Passei toda minha infância na casa que minha mãe mora até hoje, que é ali onde foi o comércio do meu pai Agenor (Selaria São Jorge). Ele teve loja por mais de 40 anos, ali foi a vida dele, um apaixonado pelo que fazia (ele faleceu em 2013).

Onde estudou em Mirandópolis?

Estudei no Dr. Edgar até a oitava série, depois fiz o primeiro colegial na escola Noêmia. Naquela época não tinha escola particular em Mirandópolis, então fui para Lins estudar no Instituto Americano. Fiz o segundo colegial lá, daí o terceiro colegial fiz no Anglo, em Araçatuba, para ficar mais perto dos meus pais.

Quando decidiu pelo curso de Direito?

Na verdade, acabando o terceiro colegial prestei vestibular para o curso de engenharia industrial. Fui aprovado na FEI, em São Bernardo, e iniciei a faculdade. Fiz 1 ano e meio do curso, foi quando percebi que aquela profissão não era para mim. Então desisti, com isso comecei a pensar em outros cursos e pesquisando mais a fundo as profissões, decidi por estudar Direito.

Quando iniciou a faculdade?

Iniciei o curso de Direito em 1996, quando fui aprovado pela Faculdade Toledo, em Araçatuba. Formei no final do ano 2000, é uma profissão que logo que comecei a fazer estágio e trabalhar entendi que foi a escolha certa.

Onde estagiou e trabalhou?

Meu primeiro estágio, ainda durante a faculdade, foi no Ministério Publico. Como não tinha experiência em escritório, depois que formei fiz estágio em dois escritórios de advocacia aqui em Mirandópolis. 

Quando abriu seu escritório?

Em novembro de 2002, junto com os advogados Ricardo Pontes e João André. O nosso primeiro escritório foi no prédio da antiga serralheria Tirolesa, do saudoso João Sailler. Depois eu e o Ricardo mudamos para um escritório próximo a prefeitura, e o João André empreendeu em um escritório sozinho. 

Agora estão com um escritório novo?

Isso, é a realização de um sonho! Agora em setembro de 2023 inauguramos o nosso escritório em uma sede própria, em um amplo e moderno prédio. Atuo na companhia do Ricardo Pontes e Renato Otaviano, onde montamos um escritório localizado na Rua 9 de Julho, nº 741

Ainda trabalha na prefeitura?

Isso, em 2010 ingressei na prefeitura como procurador jurídico, onde atuo por meio período. 

Você faz parte da Associação Comercial?

Sim, faço parte da diretoria da ACIM (Associação Comercial e Industrial de Mirandópolis) há vários anos. Comecei por conta da loja do meu pai, mas como eles atendem profissionais liberais, mantive o vínculo na diretoria para ajudar de alguma forma o comércio e o profissional liberal.

Algum conselho para quem quer seguir na profissão?

Sou suspeito em falar porque sou apaixonado por Direito. Mas o que sempre reforço para os mais jovens, é que mesmo em Mirandópolis, por ser uma cidade considerada pequena e com vários profissionais, advogados têm boas oportunidades. Claro que para isso precisa se dedicar a profissão, mas para bons profissionais existem boas oportunidades na cidade.


                       
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