Vereadores solicitam explicações de Mirão sobre denúncia do CAPS e convocam diretor da saúde para prestar esclarecimentos

Vereadores solicitam explicações de Mirão sobre denúncia do CAPS e convocam diretor da saúde para prestar esclarecimentos

Foto: Eduardo Mustafa

Aconteceu na segunda-feira (9), a 21ª sessão ordinária de 2023 na Câmara de Mirandópolis. O destaque da sessão foi um requerimento apresentado pelos vereadores, exceto Tiago Soares que não assinou o documento, onde solicitam explicações do prefeito de Mirandópolis, Ademiro Olegário dos Santos, o Mirão, em relação a uma denúncia protocolada na Câmara por conta da adulteração de documentos do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).

A DENÚNCIA

Foi protocolado na câmara municipal de Mirandópolis, na data de 3 de setembro, uma denúncia anônima, que dizia o seguinte:

“Estou escrevendo, pois quero denunciar um abuso do nosso prefeito de Mirandópolis Mirão Olegário, pois ele junto com o diretor de saúde Vinícius Cunha, adulteram o os documentos do Centro de Atenção Psicossocial, onde usam de forma fraudulenta os nomes e documentos dos funcionários, onde esses funcionários, foram cadastrados como pacientes com problemas psiquiátricos, de forma para receber e não perder essas verbas. Tanto que a médica responsável Dra. Érica tem as cópias desses documentos e também foi colocada como paciente com problemas psiquiátricos severos, outra funcionária que também foi colocada com o mesmo problema foi a assistente social Nalva Camacho, que tem está ciente do ocorrido e também tem documentos comprovante a fraude com o seu nome”, diz um trecho da denúncia.

“Outra situação é o diretor de saúde Vinícius Cunha estar contratando familiares para cargos dentro CAPS, onde exemplo disso, é a farmacêutica que é sua parente em primeiro grau. Sem falar que o mesmo diretor deixa seu posto em horário serviço da prefeitura para lecionar em cursos particulares das faculdades que fecharam convênio com o departamento de saúde, inclusive foi flagrado varias vezes e o mesmo nem importa quando indagado sobre a ilegalidade de deixar seu posto para exercer trabalhos particulares”, completa a denúncia.

Além de solicitar explicações do prefeito, os vereadores convocam o diretor de saúde de Mirandópolis, Vinicius Moreno da Cunha; a servidora municipal Edinalva Machado dos Santos Camacho (ocupante do cargo efetivo de assistente social); e a médica Érica Odorizzi (contratada por intermédio do convênio firmado entre Mirandópolis e Consórcio CIENSP), para comparecer na câmara no dia 9 de novembro, para prestar esclarecimentos sobre os fatos narrados na denúncia.

INDICAÇÕES

A vereadora Mônica Machado indicou ao prefeito a instalação de um redutor de velocidade (lombada) na altura do nº 823, da rua João Antonio Zanoti, no bairro Santa Paula. Uma segunda indicação da vereadora foi o pedido de pintura no estacionamento de motos na rua Duque de Caxias, nº 678, próximo ao Supermercado Tend Tudo.

MOÇÕES DE PESAR

Os vereadores Grampola Pantaleão e Roberto Gonçalves fizeram moções de pesar para Agenor Ignacio Garcia (falecimento ocorrido no dia 14 de setembro), Fernando Risolli, (17 de setembro) e Rafael Marconato (25 de setembro). 

USO DA TRIBUNA

O vereador Grampola usou seu tempo na tribuna para questionar o prefeito em relação a hora extra de alguns funcionários. “O prefeito fez um decreto para diminuir as despesas, falando que precisa diminuir os gastos, mas agora recebo sete folhas de pagamento de funcionários que somados ultrapassam R$ 15 mil somente de horas extras. Porque fez esse decreto se tem esse gasto com hora extra? Isso falando somente de sete pessoas. Eu peço ao senhor (prefeito) que venha dar uma explicação. Não é nada pessoal, mas não podemos aceitar isso. Reforçando que não sou contra hora extra, se trabalhou, merece receber, mas não está certo sete pessoas ganharem mais de R$ 15 mil de horas extras, ainda mais com um decreto de contingênciamento. Dinheiro do povo, voltando para o povo”, ironizou Grampola.


                       
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