‘Trabalhar como repórter sempre foi a minha paixão, estou muito feliz trabalhando na Record’, conta Luan Martins

‘Trabalhar como repórter sempre foi a minha paixão, estou muito feliz trabalhando na Record’, conta Luan Martins

Foto: Arquivo Pessoal

Conversamos com Luan Martins, mirandopolense de 33 anos, filho do Valnei, da Mercearia Jomar, e da Cláudia, da Cacau Show. O jornalista atualmente trabalha na TV Record, em Campo Grande, mas antes de chegar nesta função, percorreu um longo caminho de estudos, trabalho e dedicação. Confira na sequência a entrevista completa.

Onde nasceu e cresceu?

Sou mirandopolense, filho do Valnei, da Mercearia Jomar, e da Cláudia, da Cacau Show. A minha família é conhecida por seus árduos anos dedicados ao comércio local. Estudei na escola Savero Tramonte, Objetivo, Anita Gamo e UNIESP. Boa parte da minha infância foi na casa das avós Iracema e Vanda, já que meus pais trabalhavam. E lembro também que ficava muito na frente da quitanda, minhas memórias são limpando tomate, empacotando vagens e descascando cebola (risos).

Quando mudou-se de Mirandópolis?

Quando terminei o ensino médio mudei para Marília para cursar Jornalismo pela Unimar. Com o diploma na mão, em 2012, voltei para Mirandópolis e, sabendo da inauguração de uma nova TV em Andradina, fui em busca da minha primeira oportunidade de trabalho, que foi na TV SRC. Depois disso trabalhei no Grupo RCN de Comunicação, em Três Lagoas, afiliada da TV Cultura no Mato Grosso do Sul, onde fui repórter e apresentador do jornal local. Trabalhei também na Band, onde tive experiências com produção, edição de texto e imagens e chefia de redação. Foi uma grande escola, me deu oportunidade de fazer entrevistas que eu nunca imaginei: ex-governador Geraldo Alckmin, o treinador Tite, a ex-presidente Dilma Rousseff, a dupla Jorge & Mateus, entre outros nomes. Fiz participações em programas de escala nacional como Jogo Aberto, Donos da Bola, Café com Jornal, Jornal da Band e Datena. Tive oportunidade de produzir e ver meu conteúdo em rede nacional.

Porque saiu da Band?

Em 2016, a Band passou por uma crise nacional e algumas sucursais fecharam as portas, com isso acabei saindo.

Na sequência tornou-se professor?

Depois que eu saí da Band, fiquei um tempo ajudando meus pais no comércio, até que um dia surgiu a possibilidade de fazer uma palestra para os novos alunos da faculdade AEMS, de Três Lagoas. Depois da palestra, o coordenador do curso me convidou para fazer parte do corpo docente da instituição, ministrando quatro aulas semanais. A experiência deu certo e nos outros anos incorporei mais aulas, ficando de 2017 a 2022 como professor Universitário na AEMS com aulas de Telejornalismo I, Técnicas de Entrevista e Reportagem, Estágio Supervisionado, Ética no Jornalismo e outras matérias práticas relacionadas ao universo do jornalismo em campo. Neste mesmo período, tive uma experiência como assessor de imprensa no SEST/SENAT.

Hoje você está na Record, como foi essa mudança?

Embora a carreira como professor estivesse crescendo, sempre gostei muito de atuar como repórter. Foi então que em outubro de 2021, fui chamado para trabalhar na Record MS, em Três Lagoas. Com isso ficava trabalhando de manhã na TV e a noite na faculdade, até que me chamaram, em fevereiro de 2022, para trabalhar na TV Record de Campo Grande. 

Como está sendo essa experiência?

Muito interessante porque os assuntos são os mais variados, uma hora falo sobre assalto, roubo e outras questões policiais, outro momento falo sobre animais, Pantanal, dia da pizza. O bacana do jornalismo é isso, posso trabalhar várias vertentes no mesmo dia e conhecer pessoas que nunca imaginei ter contato

Pode deixar uma mensagem para quem quer ser jornalista?

Estou aqui porque nunca fiquei parado. As oportunidades não caem do céu, mas elas existem. Não tive indicações de ninguém, foi tudo na garra e no profissionalismo. Estou muito feliz em Campo Grande e tenho certeza que vou crescer ainda mais na minha profissão.


                       
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