‘Além de continuar com locuções, pretendo montar uma associação para fomentar a cultura agro na cidade’, revela Caio Mato Grosso

‘Além de continuar com locuções, pretendo montar uma associação para fomentar a cultura agro na cidade’, revela Caio Mato Grosso

Foto: Arquivo Pessoal

Conversamos com Caio Henrique dos Santos de Oliveira, que nasceu em Mirandópolis no ano de 1988. Ele cresceu na Aliança, mas nos últimos anos ganhou o Brasil trabalhando com locuções de rodeio e leilão. Casado com Grazileli Oliveira e pai de duas filhas (Elisa e Carla), Caio que já narrou em Barretos pretende organizar uma associação para fomentar a cultura agro em Mirandópolis. Confira na sequência a entrevista completa.

Onde nasceu e cresceu?

Nasci em 1988, em Mirandópolis. Sou natural da Terceira Aliança, cresci com meus pais trabalhando na agricultura e pecuária. Estudei na Aliança até a oitava série, depois o ensino médio fiz em Andradina, onde fiz técnico agrícola. Depois fiz graduação em Administração, com habilitação em Agronegócio.

Como surgiu a paixão por rodeios?

O que me puxou pro lado sertanejo, da pecuária, foi meu avô. Mas acredito que tudo começou porque meu irmão tinha uma pequena arena onde reunia os amigos. Ele fazia uns torneios, mas eu nunca montava não (risos), mas estava no meio observando. Um dia, o Jânio Brito foi lá narrar, daí pedi uma oportunidade e ele me deu três montarias. Eu já narrava no banheiro e na escola, e digo que narrar naquela oportunidade, mesmo sendo um pequeno torneio, já mostrou o que gostaria de fazer.

Qual foi o primeiro rodeio profissional que narrou?

Foi em Andradina, em 2009, foi uma experiência fantástica. Naquela oportunidade que surgiu o nome ‘Caio Mato Grosso’. O locutor me chamou na arena, daí falei que se chamava Caio. Ele brincou que só Caio não era nome de locutor, então perguntou onde eu morava. Respondi Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul! Daí na hora ele falou que então meu nome seria Caio Mato Grosso. E por incrível que parece depois disso pegou e não mudei mais.

Chegou a narrar em Barretos?

A minha esposa me inscreveu em um concurso onde estavam selecionando alguns locutores para narrar em Barretos. Fiz o concurso, com outros 23 locutores, e fui convocado com outros dois locutores para narrar a final do Rodeio Junior de Barretos em 2017. Aquela oportunidade foi um divisor de água na minha vida, abriu muitas portas em relação ao meu trabalho.

E as narrações em leilões? 

Eu sempre gostei muito de narrar leilão de gado. Comecei a fazer leilão em Araçatuba, até que um dia o Antônio Carlos Canela me chamou para ir na rádio bater um papo, foi a primeira vez que fui ser entrevistado na rádio, daí o Douglas falou para dar uma palinha das minhas narrações. Dai fiz uma locução de leilão, e por incrível que pareça o Roberto Gonçalves estava na audiência e na semana seguinte iria ter o Leilão do Hospital do Amor em Mirandópolis. Lembro que ele ligou na rádio e me convidou. De lá para cá sempre procuro estar ajudando nas locuções dos leiloes, é uma forma que consigo ajudar as instituições.

Qual sua expectativa para 2024?

Eu tenho o sonho de participar do rodeio de Mirandópolis, pelo meu conhecimento tenho certeza que posso ajudar a melhorar o rodeio. Gostaria de ajudar, mesmo que não seja com locução, mas com meu conhecimento já que temos um recinto e apoio da prefeitura. Entendo que falta os organizadores unir forças com pessoas do agro para fortalecer o rodeio em si, a estrutura e as montarias. A questão cultural dos shows é outra questão, não me envolvo. Pensando nisso, estou me organizando para montar a Associação União, onde vamos unir com outras pessoas que amam o esporte para fomentar a cultura agro em Mirandópolis e região. O objetivo é fazer um calendário com rodeio, cavalgada, queima do alho, prova de laço, entre outros esportes.

Gostaria de deixar uma mensagem final?

Gostaria de agradecer meu amigo Grampola Pantaleão, assim como o Marcos Iarossi, que são pessoas que me ajudam a estar presentes nos rodeios. Aproveito para agradecer minha família que sempre me apoiou nessa trajetória.


                       
1715557546