As incertezas políticas, em um ano eleitoral, para o cargo do Executivo – Por Vinicius Macedo
Foto: Montagem AGORA
O ano de 2024 destaca-se pelo retorno da população às urnas, momento crucial em que os cidadãos de todo o Brasil exercerá seu direito de escolher prefeitos e vereadores para representar seus respectivos municípios. Trata-se, portanto, de um período de decisões significativas, tanto para os eleitores quanto para aqueles que aspiram à eleição.
Em Mirandópolis, a dinâmica eleitoral segue seu curso, embora pouco se tenha visto ou ouvido sobre os aspirantes ao cargo máximo do município. Tal silêncio pode ser atribuído à expectativa gerada pelo iminente período da janela partidária, que ocorrerá entre 7 de março e 5 de abril.
Essa janela representa o prazo final para filiações, conforme exigido por lei para aqueles que almejam concorrer nas eleições. Enquanto aguardamos esse momento crucial, é possível especular sobre prováveis cenários até o presente momento. Nos bastidores políticos, alguns nomes propensos ao cargo do Executivo já começam a ser ventilados, enquanto outros ainda são uma incógnita.
O atual prefeito, Ademiro Olegário dos Santos, o Mirão, deve buscar sua reeleição, mas é necessário definir antes qual vice irá compor sua chapa. Além de definir se buscará apoio ou terá chapa “puro sangue”. Seu partido, o PSD, é comandado por Gilberto Kassab, velho conhecido do mundo político, e que é secretário de governo e relações institucionais do Estado, um dos nomes mais fortes da atual gestão de Tarcísio de Freitas, do Republicanos.
O Republicanos, por sua vez, possui representação em Mirandópolis, com o atual presidente do diretório municipal, Lucas Gonzalez. A questão de se o partido local terá liberdade para lançar seu próprio candidato ou seguirá a determinação estadual de apoiar Mirão ainda permanece em aberto.
Quem já manifestou interesse em lançar candidatura ao Executivo em outras oportunidades é o atual presidente da Câmara, Grampola Pantaleão, do PP. No entanto, Pantaleão ainda está em tratativas com seu partido, mas tudo indica que não permanecerá no Partido Progressista, que é comandado em Mirandópolis por Marcão Iarossi.
Nos bastidores, há quem diga que Grampola – caso não tenha apoio interno – deverá buscar um novo partido. Isso porque, no mesmo partido que ele, outros políticos influentes estão filiados, como os dois ex-prefeitos do município, Jorge de Faria Maluly e Chicão Momesso. Ambos ainda não manifestaram publicamente se irão ou não encarar as eleições neste ano.
Corre por fora outro nome cotado ao Executivo: o da vereadora Magali Maziero Rodrigues. Ainda vinculada ao PSL, Magali enfrentará a decisão de permanecer no partido e formar um grupo de apoio para sua candidatura ao Executivo ou optar por migrar para o PP.
Já o PL de Mirandópolis, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, ainda não manifestou até o momento nenhum possível nome para candidatura para o pleito na cidade.
Enquanto isso, o ex-prefeito Sodario, do Patriota, encontra-se afastado do cenário político devido a questões pessoais. Além disso, permanece incerto se ele considerará uma possível candidatura, uma vez que concorreu ao pleito por dois mandatos consecutivos. A possibilidade de se lançar a vereador, no entanto, não está descartada.
À medida que o cenário político local permanece à espera de definições cruciais para o cargo mais elevado da cidade, os próximos meses se revelarão decisivos. Além disso, a busca por apoio político nos bastidores fornecerá indicações claras sobre quais candidaturas devem emergir para o pleito. A única certeza em meio a toda essa incerteza é que a população detém o poder de decisão final.
