‘São 15 anos empreendendo em Mirandópolis e ainda com lojas em Lavínia, Guaraçaí e Murutinga’, explica Regis
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Conversamos com Reginaldo Batista dos Santos, que nasceu em 1985 na cidade de Andradina. Regis, como é popularmente conhecido, fez cursos de informática ainda durante a juventude, e usou seu conhecimento para trabalhar na área de computação da Escola Preparatória de Cadetes do Exército em Campinas. Depois de quase dois anos, ao sair da EsPCEx, mudou-se para Mirandópolis porque seus pais já estavam morando na cidade. Trabalhou alguns anos na Banzay até decidir empreender, em 2009, montando a Regis Informática. Casado com Jessica e com duas filhas (Yasmin e Gabrieli), ele detalhou sua história de vida, confira.
Onde nasceu e cresceu?
Nasci em Andradina, o meu pai trabalhava na antiga Telesp, que depois se transformou em Vivo, e a minha mãe era dona de casa. Tenho duas irmãs, e tivemos uma infância simples, porém muito divertida com brincadeira na rua. Ainda na adolescência comecei a fazer cursos de informática, dos 14 aos 17 anos, até que decidi servir o exército.
Foi uma boa experiência?
Meu pai tinha sido transferido para Campinas, daí com 17 anos fiz o alistamento militar e servi o exército na EsPCEx (Escola Preparatória de Cadetes do Exército). Fiquei um ano e meio como soldado, foi uma experiência bem puxada, mas ao mesmo tempo foi uma escola muito importante para a minha vida na questão de ficar sozinho e aprender a viver longe dos pais. O lado bom é que a minha experiência na área de informática me ajudou, pois fiquei trabalhando na área. Quando eu estava no exercito, meu pai foi transferido para Mirandópolis, mas eu só me mudei quando saí do exército.
Como foi sua chegada em Mirandópolis?
Lembro que ficava conversando com meus pais sobre ir morar em uma cidade menor, tinha um certo receio na questão de arranjar um emprego, mas eu queria ficar perto dos meus pais. Então vim para Mirandópolis e consegui um emprego na Banzay por conta da minha experiência com informática. Nesse emprego fiquei cerca de três anos, lembro que tinha feito um consórcio de uma moto e era de três anos, então só sai quando consegui quitar (risos).
Como surgiu a sua loja?
Eu conheci um amigo, que fazia viagens para São Paulo para comprar aquelas câmeras digitais da Sony, a Cyber Shot, e também para comprar aqueles celulares MP3 que tinha como diferencial ter espaço para três chips. Conversando com ele, tivemos a ideia de unir essa experiência dele de compras com a minha de informática, de manutenção e reparos de computadores. Com isso surgiu a Regis Informática, em 2009.
Como foi esse inicio?
É complicado quando você sai da segurança, de ser funcionário, para algo incerto e duvidoso que é o empreendedorismo, mas fomos metendo a cara e indo para cima, não tínhamos preguiça de trabalhar. O início foi com apenas uma prateleira de produto e com a manutenção de computadores, sendo que a minha esposa, a Jessica, me ajudava na parte da recepção com as vendas porque não tínhamos funcionários. Hoje possuímos uma grande variedade de produtos na área de informática e celulares, assim como acessórios.
E o seu investimento no provedor de internet?
A questão do provedor começou porque quando íamos entregar os computadores formatados nas casas das pessoas, a internet muitas vezes não conectava. Daí o cliente ficava ligando para o provedor, que naquela época tinha o Speedy, e o atendente falava que em até 48 horas iria mandar um técnico. Eu ficava pensando o quanto isso era um absurdo, a pessoa esperar até dois dias para a internet voltar a funcionar. E teve um dia que esse mesmo problema aconteceu comigo. Fiquei sem internet quase dois dias e atrapalhou o meu negócio, foi quando comecei a fazer contatos com amigos para ver a possibilidade de montar um provedor. Inicialmente começamos a prover internet via rádio, até que depois passamos a fornecer via fibra ótica. Hoje é o carro chefe da loja, são mais de 5 mil clientes entre as cidades de Mirandópolis, Lavínia, Murutinga e Guaraçaí. Hoje nessas quatro lojas contamos com mais de 30 funcionários.